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Jornal Olho nu - edição N°58 - julho de 2005
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Jornal Olho nu - edição N°58 - julho de 2005 - Ano V

Texto sobre Naturismo sem a vogal U

Sessão desafio 5

desafio você encontrar qualquer letra "u" neste texto abaixo.

NESTE SENTIDO É MELHOR O DESPIDO AO VESTIDO

por Jorge Bandeira*

 

 

Talvez minha ida em áreas onde as vestes são desnecessárias fez de mim o ser consciente do limite entre o corpo e o sexo, preconceito estético e harmonia do homem com o Meio Ambiente. Esta explicação por si só seria a base de minha ação consciente de preservar estes locais e os adeptos do ADAMISMO dos perigos à família e ao bem estar de todos os despidos destes sítios e associações mantenedoras de tais cidadãos. A capacidade dos seres pensantes de interagir com o meio social e climáticos é impressionante. Por este motivo acredito piamente no bom momento da prática do ADAMISMO nos climas tropicais e também nos frios, nas amenas estações do ano. Pode parecer até retórica, mas sem a vestimenta a sensação de liberdade é total, e o vento perpassa por todo o corpo de forma integral, fazendo você sentir a melhor das sensações, e o movimento corporal torna-se harmônico, verdadeiro, pois as vestes provocam às vezes o falso “ar de imponência”, como se o têxtil tivesse a mágica capacidade de tornar o ser avantajado socialmente, detentor da moral e cidadão correto, íntegro, somente ao vestir ternos alinhados, por exemplo. Ledos enganos, não serão as vestes espelhos para ver-se as pessoas agindo corretamente, e sim a capacidade exemplar dela interagir com o semelhante, com a melhor das intenções, dentro do espírito confortável do corpo liberto das vestimentas, falsamente colocadas como modeladoras do elemento e do caráter coeso, através da moda provocante, alarmantemente propagada pelos mais diversos meios disponíveis da mídia. Com esta idéia, nestes desafios insólitos de elaborar textos sem as vogais, termino estes apontamentos feitos com grande satisfação, esperando ter dado motivos para a consolidação da filosofia de vida onde as vestes podem ser descartadas do convívio coletivo, onde a raça pensante deste planeta Terra possa andar livremente, despida de vestes e de preconceitos sobre a beleza do corpo magnífico, sem se escandalizar com a visão bela do corpo revestido apenas de derme e epiderme, da pele visível ao Sol, feliz na helioterapia e nos banhos de rios, mares e igarapés.

 

Manaus, 22 de junho de 2005

 

*Presidente do Graúna - AM e

Membro do Conselho Maior da FBrN

jotabandeira@yahoo.com.br


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