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Jornal Olho nu - edição N°53 - fevereiro de 2005
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Jornal Olho nu - edição N°53 - fevereiro de 2005 - Ano V

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Republicação das cartas enviadas à redação do jornal OLHO NU apresentadas na seção Cartas enviadas de 4 de janeiro a 3 de fevereiro de 2005

Mensagens para esta seção cartas@jornalolhonu.com 

AGORA SIM

Somos um casal, amantes do naturismo já a seis anos e ficamos muito felizes ao estarmos na praia do Pinho neste verão, e encontrar muita segurança para todos na praia.

Vimos o pessoal da organização, todos uniformizados com camisetas amarelas em todos os cantos da praia. Cuidando dos banhistas. Os "guardas" orientavam aos casais homens e mulheres sobre o comportamento ético no ambiente. Nas pedras, vimos alguns casais um pouco excitados, provavelmente tomados pelo ambiente paradisíaco que é, serem orientados a não se excederem em seus impulsos sexuais e que prontamente atendiam aos organizadores. As áreas adjacentes a praia, nas pedras, estavam sendo cuidadas pelos organizadores e inclusive por policiais. Todos os dias que fomos a praia vimos a presença da polícia militar fardada fazendo ronda. Quando estávamos na área do camping, fomos abordados por uma moça da organização para responder a uma pesquisa sobre sugestões de melhorias e críticas. Isso é prova do interesse em melhorar o ambiente.

Acreditamos que é um investimento por parte dos organizadores foi certeiro e vale a pena, pois essas atitudes fazem um bem incalculável ao naturismo brasileiro e a todos que a freqüentam. Parabéns aos responsáveis pelos cuidados com a praia do Pinho.

Mario e Maga. 

Membros do natparaná.

naturistasbnu@zipmail.com.br

(enviada em 02 de fevereiro de 2005)


Desabafo naturista

Considero-me naturista de nascença. Desde criança sempre curti muito ficar nu. Lembro-me de que costumava tirar a roupa para assistir TV e quase sempre acordava nu, sem ao menos perceber que havia tirado o pijama. Era recriminado por isso, e passei então a evitar ficar nu em frente a outras pessoas. 

O tempo foi passando e, chegada a adolescência, trouxe consigo a vergonha do próprio corpo, ainda mais sendo uma pessoa bastante tímida. Lembro-me, porém, de que em algumas ocasiões consideradas constrangedoras como, por exemplo, a famosa fila para inspeção médica do Exército, eu ficava nu sem a menor preocupação. 

Cresci, casei-me, tive filhos e a nudez ficou para trás, exceto para dormir. Além de me sentir mais confortável, sou extremamente calorento, e comecei a me despir cada vez mais, até passar a ficar inteiramente nu em casa sempre que a ocasião permite. Minha esposa não teve remédio senão aceitar a situação, mesmo não concordando muito com ela. 

Por muitos anos (estou com 38) esse foi meu único contato com o Naturismo. Há alguns anos assisti ao famoso programa do SBT sobre a Colina do Sol, e fiquei deslumbrado ao saber que existia um local onde as pessoas podiam viver nuas em tempo integral. Mas o assunto acabou morrendo. 

Apenas no ano passado, quando adquiri um computador, foi que esbarrei por acaso com o Naturismo. Passava por uma fase de bastante estresse e, procurando sites na Internet sobre bem estar, acabei lendo um artigo sobre estilos de vida alternativos, entre eles o estilo naturista. Comecei a procurar e acessar sites a respeito, e fiquei encantado pelas idéias divulgadas: aceitação, compreensão, alegria, união, amizade. Aos poucos, porém, fui percebendo nas entrelinhas e depoimentos de diversas pessoas que a situação não é exatamente esta. 

Resido em Petrópolis, região serrana do Estado do Rio, uma região belíssima, com enorme potencial para o turismo em geral e que poderia vir a se tornar um destino naturista. Surgiu então a idéia de criar um grupo na região. Coloquei anúncios em diversos sites e nos jornais locais e entrei em contato com estabelecimentos hoteleiros da cidade, recebendo várias respostas positivas. Pensei que os já praticantes gostariam da idéia de ter mais destinos naturistas. Aí começaram as minhas decepções. Recebi pouquíssimas respostas de pessoas interessadas (a maioria estava interessada em sexo) e quase nenhum apoio das entidades e locais naturistas já estabelecidos (exceção seja feita ao Ricardo, da NatMG e da Adriana, da GoiasNat, extremamente gentis e prestativos). Senti como se tudo o que é apregoado nos sites dos locais fosse propaganda enganosa: o que importa não é o futuro do Naturismo, mas o retorno financeiro dos sítios e clubes. 

Como é possível a qualquer negócio ou movimento crescer e se expandir sem propaganda? Como é possível que um movimento cresça tolhendo os possíveis interessados? Jovens são desestimulados, homens sós não podem, gays não podem, seminus não podem e por aí vai. Por que na maioria das praias e clubes europeus a nudez total não é obrigatória e sim opcional? Porque as pessoas vão vestidas para conhecer e acabam se interessando e aderindo ao naturismo. Minha esposa se recusa a ir a um clube naturista. Então eu, que sou naturista, casado, que adoraria conhecer os clubes (sem nenhuma intenção de voyeur) e mostrar a minha esposa que a nudez coletiva não tem nada de errado ou sexual, sou proibido de freqüentar os locais destinados à prática. Não acho que a liberação levaria à invasão de grupos de homens com intenç ões sexuais aos clubes, afastando as mulheres. Acredito sim, numa seleção prévia. No meu caso, além de perderem a mim, estariam também deixando de atrair minha esposa, meus filhos (que poderiam permanecer naturistas quando se tornassem adultos e trariam suas próprias famílias) e outras pessoas com as quais compartilharíamos a experiência. Não sou administrador, mas a lógica me parece óbvia. Não seria mais fácil aceitar a entrada de pessoas (mesmo que não quisessem se despir de imediato) e analisar sua conduta (talvez evitando os locais de maior concentração, como já é feito na Colina) para depois admiti-los, antes de rotulá-los como tarados ou inconvenientes? Mas não, somos forçados a ir a praias, aí sim, cheias de voyeurs e swingers, o que com certeza apenas confirmaria a idéia que as pessoas têm de que naturismo é sinônimo de orgias... 

Diante disso, só me resta continuar a praticar o naturismo em minha casa, torcendo para que iniciativas pioneiras e corajosas como as de Gabeira, dos Naturistas Cristãos, do YNAI, dos Homens Naturistas e outras tomem força e levem adiante a idéia de um Naturismo diferente, democrático, acessível para todos. 

Caso alguém deseje entrar em contato, deixo aqui meu e-mail: natuserra@yahoo.com.br.

Claudio Neves

natuserra@yahoo.com.br

(enviada em 25 de janeiro de 2005)


Um acontecimento interessante

Amigos. 

Na sexta-feira, dia 21., p.p. estávamos a caminho da Barra Seca quando decidimos fazer um lanche em um restaurante à beira-mar na praia de Aracruz, município a 40 km de Vitória. Comecei a conversar com o garçom, muito simpático, para obter maiores informações de hospedagem para futuramente passarmos alguns dias por lá, pois o local é muito gostoso. 

Ele nos disse ser gaúcho e após percorrer quase toda a América do Sul de bicicleta se apaixonou pelo local e decidiu fixar residência ali. Conversando mais um pouquinho falei que estávamos indo para um local também divino onde a nudez não é castigada. Aí veio a surpresa: creiam-me, ele era morador na Colina do Sol e foi o primeiro cozinheiro do restaurante de refeições naturais. Quase não acreditei! Seu nome é Marcos, mas todos por aqui o chamam de Gaúcho. Ele disse ser natural de São Leopoldo. 

AH! Ele enviou muitos abraços para a turma da Colina que transmito agora. 

Beijos.   

 

Maria Luzia

marialuziaegilson@bol.com.br 

(enviada em 25 de janeiro de 2005)


Elogios ao OLHO NU

Sou fã incondicional do naturismo e do jornal OLHO NU, não há como descrever a importância desse jornal junto a nossa comunidade. Parabéns pelo trabalho primoroso. 

Um Grande 2005, com muita energia positiva.

Eduardo Augusto

edu-schmitt2005@ig.com.br

(enviada em 21 de janeiro de 2005)


Clubes naturistas 

Um espaço naturista tem que ser um local onde as pessoas possam ir e encontrar seus amigos, sem a preocupação de saber ao menos quem é o dono do local. Na maioria dos ditos clubes, os convites são sempre assinados "Fulano e família", ora se é para ir visitar alguém em sua casa então não estamos indo a um clube.

Os clubes deveriam ser administrados por gerentes e funcionários como se estivéssemos em um hotel, as regras de freqüência, que são redigidas visando os interesses financeiros dos proprietários deveriam ser revistas. Um exemplo: só se pode consumir os produtos do local, isso é um absurdo, pois imagina se a pessoa só toma leite desnatado e come uma ciriguela no café da manhã, quer dizer não se pode trazer nada? Fora ter que agüentar a enorme quantidade e-mails com uma criatividade sem igual. Quem recebe sabe do que eu falo.

Ivan Toom

naturismbr@yahoo.com.br 

(enviada em 17 de janeiro de 2005)


Carta da Polônia

Hello

I'll visit Brasil  (Rio and southern part) in the end of February. Would like to meet some naturist friends, find interesting place. My trip is so budget - maybe u can help me?

Mike

 

Michal Wozniak

m_wozniak@poczta.wp.pl 

(enviada em 14 de janeiro de 2005)

Tradução: Visitarei o Brasil (Rio e para região sul) no final de fevereiro. Gostaria de conhecer alguns amigos naturistas e encontrar lugares interessantes. Minha viagem é de baixo orçamento - talvez você possa me ajudar ?


Massarandupió aguarda visitas

Prezados: 

Somos freqüentadores da praia naturista de Massarandupió (Bahia), e gostaríamos de divulgá-la para que os baianos e visitantes possam conhecer mais uma opção para a prática do naturismo. Infelizmente não temos ainda fotos recentes autorizadas, entretanto existem algumas nos sites relacionados. Criamos recentemente um grupo na net (massarandupio_naturistas@yahoogroups.com.br), para contatos. Futuramente pretendemos recolocar o site oficial no ar. 

Abraços a todos. 

Carlos e Neide

massarandupio@yahoo.com.br

(enviada em 6 de janeiro de 2005)


Desejo informações

Desejo informações gerais sobre como me tornar naturista e como ficar sócio da praia do abricó ou associação de naturistas do Brasil, sei lá se existe. Poderiam me explicar tudo? Aguardo resposta. Obrigado, 

Carlos Camargo

São Paulo - SP

flaborea1@uol.com.br

(enviada em 4 de janeiro de 2005)

 

Olá, Carlos. No Brasil existem diversas associações naturistas. Leia a edição de dezembro de 2004 e você encontrará a relação completa. Para se tornar um naturista de "carteirinha" você precisa se associar a alguma delas. Para ser "simplesmente" naturista, basta ter as qualidades expressas por nossa filosofia, a qual você poderá conhecer no site da Federação Brasileira de Naturismo.

  


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