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Jornal Olho nu - edição N°50 - novembro de 2004
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Jornal Olho nu - edição N°50 - novembro de 2004 - ANO V

Republicação das mensagens enviadas pelos leitores para a seção Cartas enviadas de 3 de outubro a 2 de novembro de 2004

Cartas para esta seção: cartas@jornalolhonu.com

Destilando o veneno da intolerância

Lamento profundamente as críticas endereçadas às pessoas que cuidam da Praia do Pinho e à senhora Maria Luzia, feitas pelo casal Dani e Antônio. Conheço a Luzia e sei de sua grande contribuição à causa naturista brasileira. Os problemas apontados pelo referido casal no que diz respeito à Praia do Pinho poderiam ser evitados se pessoas iguais a eles, que se dizem naturistas e freqüentadores, colaborassem na promoção do movimento ao invés de ficarem apontando o dedo para pessoas do quilate da Luzia e demais bandeirantes do naturismo nacional. Ademais, como eles mesmo disseram, os urubus ficam nas pedras em meio aos arbustos, estando portanto fora da área reservada aos casais e suas famílias. Então fica a pergunta: O que esse casal estava fazendo no mato?

Deixem de hipocrisia e ajudem a construir um movimento que tem como uma de suas bases filosóficas, aproximar as pessoas, tornando-as iguais. O resto é fruto de uma moral sexual calcada nos altares religiosos e colonialistas que pouco ou nada ajuda na libertação das cadeias mentais de nosso povo.

José Figueiredo.

figueira45@hotmail.com

(enviada em 26 de outubro de 2004)


Solicitando o direito de resposta

Vitória, 24 de outubro de 2004.

Dani e Antônio.

Agradeço-lhes pela resposta.

Quando eu e meu marido conhecemos o Naturismo na Praia do Pinho, no verão 1990, fiquei hipnotizada pelo espírito solidário que reinava naquela praia e no Paraíso da Tartaruga, administrado pela AAPP. Lembro-me que observei detalhadamente a alegria que fluía dos cidadãos naturistas, e da felicidade que pairava sobre os que congregavam do mesmo ideal. Todos se respeitavam, se ajudavam, participavam e davam sua contribuição trabalhando na limpeza da praia; equipes se revezavam na portaria recebendo e orientando os visitantes, e os “vigias” com seus apitos tratavam de manter a paz e ordem, mantendo afastados aqueles alcunhados de “urubus”. Festas e comemorações eram organizadas com a participação de centenas de pessoas. Revistas e boletins eram expedidos dando ciência a todos dos acontecimentos naturistas. Tudo nos pareceu perfeito!

Encantados com tudo o que vimos, decidimos que teríamos a nossa praia, bem pertinho de nossa casa, Vitória, ES. Durante três anos e meio procuramos em nosso estado, juntamente com Márcio Braga atual presidente da NatES, um local para que pudéssemos montar o nosso pequeno paraíso. Finalmente, sob a orientação da FBrN, que funcionava no Paraíso da Tartaruga, na Praia do Pinho, inauguramos a Barra Seca em fevereiro de 1994, exatamente 4 anos após conhecermos o Naturismo, pois tínhamos a certeza de que estávamos no caminho certo. Hoje, passados quase 15 anos, sinto-me entristecida por saber das dificuldades que enfrentam os administradores das áreas naturistas, verdadeiros heróis, quase solitários na luta pela preservação e manutenção dessas áreas e da própria filosofia Naturista, que poderá perder sua essência acaso não seja difundida e acatada e, principalmente, se os naturistas não derem suas parcelas de contribuição.

E foi com esse sentimento que resolvi lhes escrever, após ler o depoimento de vocês na Naturis e no Pelados. Percebi que não poderia me calar e lhes escrevi, através de e-mail, desejando obter algumas respostas: se vocês são freqüentadores antigos da praia do Pinho, se participam de alguma associação naturista, se a AAPP está atuante e se eles foram notificados, além dos “proprietários da praia”, dos acontecimentos desagradáveis que vocês presenciaram. No e-mail ainda falava da necessidade de vocês se juntarem aos amigos e tomarem as providências necessárias, sem esperar pelos outros. Infelizmente não obtive a resposta de vocês. Conversando, por telefone, com o Vanderlei, detectei que ele também não havia recebido resposta por parte de vocês, motivo pelo qual me dirigi aos jornais virtuais naturistas, da mesma forma que vocês fizeram. E, se vocês receberam o e-mail do Vanderlei, que confirmaram ter recebido apenas um, porque não o responderam? 

Sempre acreditei que o Naturismo é feito de pessoas amigas, parceiras, solidárias, participativas e que não basta tirar a roupa, tem que participar. Talvez seja exatamente essa falta de compromisso e de participação da maioria dos naturistas brasileiros os motivos pelos quais muitas áreas estão sendo alvos de pessoas que não comungam de nossa filosofia e, por isso, estão encontrando espaços para colocar em prática seus intentos sexuais. Acredito que vocês e seus amigos podem ajudar a reverter essa imagem negativa da Praia do Pinho que está sendo divulgada para todo o Brasil e para o exterior, trabalhando em conjunto com a AAPP, ou com os proprietários da área, para que os velhos e bons tempos voltem a reinar naquele tão importante espaço naturista. E também para que não vejamos acontecer novamente esse tipo de coisa.

Apenas como informe: não sou candidata a nenhum cargo na FBrN – Federação Brasileira de Naturismo, por entender que já dei minha pequena parcela de contribuição e agora, de longe, torço para que outros naturistas se candidatem e trabalhem em prol da Federação e do Naturismo brasileiro.

Saudações.

Maria Luzia

marialuziaegilson@bol.com.br 

(enviada em 26 de outubro de 2004)


Praia do Pinho

Gente chega de falar sobre esse assunto, até parece que alguém foi estuprado no local. Quem se sentiu ofendido que não volte nunca mais à praia de nudismo, vá para a Europa, porque aqui no Brasil é assim mesmo. Vocês esperavam o quê ?, praticar nudismo no Brasil onde o povo tem sexo nas veias.... chega de moralismos... temos coisas mais graves para nos preocupar.

Edivaldo                               

São Paulo- Capital

simoni@usp.br 

(enviado em 25 de outubro de 2004)


Direito de Resposta a Sra. Maria Luzia

Gostaríamos de tornar pública algumas inverdades em que a senhora está expondo na sua interessante opinião sobre o que escrevemos, como está publicado nos sites, “NATURIS”, “OLHO NU” e “PELADOS”.

Queremos deixar bem claro que desde o dia em que aconteceu aquele desagradável episódio na Praia do Pinho, a Senhora nunca entrou em contato conosco, portanto não lhe cabe dizer a todo público Naturista Brasileiro que nós não a respondemos. Em nenhum lugar, quer seja nas normas ou estatutos fixados pela FBrN, diz que temos que ser associados de alguma Área Naturista para podermos contar o que nos ocorreu naquele dia. 

Será que tem mais amparo o que diz um associado do que um cidadão comum? E se acontecesse o mesmo a uma pessoa que estivesse fazendo a primeira visita a uma Praia Naturista? O que levaria ela a pensar sobre as normas e o estatuto existente que diz ser proibido práticas sexuais em área naturista? E como se diz, “a primeira impressão é a que fica!”. 

Para a senhora nos acusar de que fizemos uma “denúncia vazia”, teria que haver uma contra resposta das partes interessadas, como por exemplo, a manifestação do responsável pela praia, dizendo que lá existe uma fiscalização e sinalização adequada para dar segurança a todos freqüentadores do local. O que não ocorreu, mesmo após um mês de termos relatado o acontecido. Você diz que nunca aparecemos para dar resposta alguma, basta ir ao site do Pelados e lá estão algumas respostas que demos para as pessoas que se manifestaram a respeito do caso. 

Com relação ao que foi escrito pela senhora sobre o Sr. Gaúcho, que passou adiante o que lhe fora contado, não como forma de denúncia apenas como uma forma de informação aos administradores das praias. Da mesma forma nós escrevemos ao Público Naturista o que nos ocorreu naquele dia na Praia do Pinho. 

Não queríamos jamais denunciar ninguém e muito menos denegrir o local. Se o quiséssemos teríamos feito o que o próprio funcionário da praia nos sugeriu, em chamar a policia e registrar a ocorrência. Preferimos buscar apoio na FBrN e aos que se interessam pelo Naturismo, contando o fato aos meios de comunicação direcionados a esta área, onde que com muito espanto recebemos vários outros relatos em que as pessoas dizem que isto não ocorre somente na Praia do Pinho, mas sim, em vários outros locais onde se tem a Prática Naturista. 

Não tivemos jamais a intenção de fazer qualquer tipo de denúncia, mas sim, chamar atenção dos freqüentadores e dos administradores da Praia, para que os mesmos tomem providências, tendo em vista, ser muito desagradável para nós que levamos nossas famílias e nossas mulheres a uma praia que achamos ser segura e lá temos que dividir o espaço com baderneiros, punheteiros e swings. 

Dani e Antonio

ksal_natura_sc@yahoo.com.br 

(enviada em 25 de outubro de 2004)


Novo grupo naturista em Belo Horizonte

Somos um grupo em fase de estruturação de Belo Horizonte, que visa à comunhão de pessoas que tem o naturismo como filosofia de vida. Esclarecemos que esse grupo não tem nenhum cunho sexual ou sensual, buscamos pessoas, independente de sexo, religião, estado civil e credo que queiram e sintam o prazer de uma vida natural... obedecendo sempre as regras e preceitos da FBrN. "Temos como ideal um estilo de vida em harmonia com a natureza, pela prática da nudez social tendo como foco o respeito por si mesmo, pelo próximo, considerando suas opiniões e diferenças individuais, e pelo meio ambiente". Procuramos naturistas de Belo Horizonte e região; esclarecemos que somos mais uma opção naturista em BHte, buscando somar esforços para a divulgação e difusão do naturismo em uma região carente de grupos engajados, efetivamente, com a causa naturista. Por um naturismo mais democrático e não excludente. 

Contatos na página http://br.groups.yahoo.com/group/BHNAT

BHNat

bhnat2003@yahoo.com.br

(enviada em 23 de outubro de 2004)


Considerações sobre denúncias

Prezada Senhora Maria Luzia, 

Primeiramente  quero dizer a respeito das considerações que a senhora apresentou ao casal Dani e Antônio, em seguida a respeito do vosso comentário sobre denúncias vazias. Eu e minha mulher juntamente com dois filhos menores somos naturistas aqui em Santa Catarina, faz uns cinco anos... e faz uns três que acompanhamos as notícias sobre naturismo através do Jornal Olho Nu o qual admiramos pela importante tarefa de informar, que é muito bem exercida pelo Pedro, com muita propriedade e competência, nos permitindo discutir e trocar idéias e experiências. 

Antes de praticar o naturismo, pesquisamos muito, principalmente na Internet, e em todos os sites obtivemos as melhores informações a respeito do estilo de vida naturista o qual se ajustou perfeitamente com o que nós procurávamos. Percebemos nos sites, que um dos alicerces da boa conduta estava justamente em ambientes filiados a FBrN. Sendo que em outros poderia haver certos riscos, pois não contam com o "aval" de ser associado a essa entidade.

Exponho o meu entender no sentido de estar "amparado" em áreas naturistas filiadas, sejam privadas ou públicas. Estas áreas cujos administradores se afiliaram a FBrN  levam o nome e o respeito da entidade nacional. Não deve ser uma afiliação apenas sugestiva, mas um fato concreto, e conseqüentemente responsável. Espera-se desses ambientes, organização, compromisso e zelo, sendo que alguns, mesmo em áreas públicas, cobram taxas de acesso. Portanto, se o código de ética é ditado pela FBrN, e essa área está filiada, necessariamente a administração desse local é responsável, SIM, pela manutenção da observância do referido código. 

Com isso quero dizer que o nome da FBrN está em jogo, está em risco, e conseqüentemente o próprio Naturismo. E o que aconteceu quando os amigos naturistas Dani e Antônio recorreram aos responsáveis pelo local? Apenas orientação para não irem naquele determinado espaço pois é assim mesmo! Seria o caso então de uma outra corda?  Mais uma divisão de espaços na praia? 

Lembro da vossa preocupação quando de sua gestão na presidência dessa Federação. Lembro por exemplo da luta veemente travada quando do surgimento de uma área hedonista no Rio de Janeiro, sendo que a senhora não mediu esforços para esclarecer junto a população e junto ao próprio mentor do referido "espaço hedonista", a grande diferença entre a nossa filosofia de vida em relação ao hedonismo. Lembro de várias intervenções de sua parte para esclarecer, para iluminar o nosso naturismo como saudável e familiar. Lembro também o vosso apelo aos naturistas no caso de assumir a condição de "soldado" e batalhar em prol de fiscalizar e encaminhar por si mesmo boas condutas. 

Considero extremamente válida sua preocupação em nos tornar fortes, por nossa própria atitude de fiscalização exigindo boa conduta de quem nos rodeia. Tenho certeza na conquista de bons resultados se permanecermos unidos nessa empreitada. Mas, precisamos RESPALDO, precisamos ter certeza de quando recorrermos a alguém, tenhamos o devido apoio e responsabilidade. Imagine a "cara de tacho" que a senhora ficaria, ao solicitar ajuda aos policias, quando deparou-se com o sujeito se masturbando no terreno baldio, e deles tivesse como resposta: Não podemos fazer nada, sugerimos que não passe por esse local! Pois é assim mesmo, mais afastado, os malandros se aproveitam para isso! 

Precisamos de apoio junto a quem representa o Naturismo, assim como recorremos a quem representa a segurança e a ordem pública. 

Quanto a denúncias vazias em jornais, digo da necessidade de se ouvir a quem tem algo a dizer... Se são denúncias vazias ao denunciado cabe a resposta. O direito de resposta é o mesmo de quem denuncia. Eu pergunto: Pelo menos os denunciados estão sabendo que existe uma denúncia dessa natureza? Se estão sabendo da denúncia, deveriam se manifestar, evitando assim o chavão "quem cala consente". O fato de não se obter respostas das pessoas que denunciaram, não significa que sejam vazias. 

O anonimato é um direito que assiste a todos nós. No caso do Sr. Gaúcho, com certeza foi muito vago, "uma praia naturista, em plena luz do sol...", onde? Quando? É filiada junto a FBrN? Ou é um recanto isolado nos confins desse Brasil, onde praticam nudismo ocasional? Com certeza dificilmente se apura esse tipo de denúncia. De outra forma, o referido casal, foi bem claro quanto ao local, descreveram com precisão, o canto da praia, o camping, conversaram com pessoas e coisa e tal. Portanto muito fácil de averiguar a veracidade. Outro fato a ser considerado: A quem eles recorreram? Aos responsáveis pela praia, e não obtendo êxito, recorreram à denúncia a um jornal especializado no assunto. Sugere serem pessoas interessadas na causa naturista. 

Já li, na temporada passada, em jornal de circulação estadual matéria sobre "Garotos de Programa" onde alguns entrevistados afirmaram que "depois que começaram a freqüentar praias naturistas, conseguem com mais facilidades clientes para seus programas, na grande maioria casais". Portanto essa denúncia com certeza avilta o estilo de vida naturista, jogando no lixo nosso modo de viver. No caso Dani e Antônio, eles estão procurando respaldo em nosso próprio meio. 

Interessante salientar que apesar da frustrada tentativa de contatar com os denunciantes, a senhora inicia sua carta a esse jornal datada de 19 de outubro de 2004, dessa forma "...Não foi com nenhuma surpresa que li o depoimento de vocês sobre as práticas sexuais nas pedras da Praia do Pinho. O que vocês relatam também acontece em algumas áreas naturistas públicas brasileiras, causando indignação àqueles que querem praticar um Naturismo saudável. Nas áreas particulares, clubes e pousadas, são os casais swingers que transgridem as normas assediando outros casais..."  

Sabemos que o vosso conhecimento é irrefutável. Devidamente apurados, esses fatos não são motivo para se iniciar uma caça às bruxas, e se transformar numa neurose, mas é caso de unir os verdadeiros naturistas, que zelam por um naturismo familiar, dentro do nosso Código de Ética e respeitando os direitos Constitucionais. Juntos, nos empenhando em mostrar e direcionar esses casais ou pessoas, mostrando que o naturismo é familiar, tentando encontrar o melhor encaminhamento para as mais diferentes situações. 

Penso que é muitíssimo importante nossa participação, nos utilizando de meios como este jornal para informar, discutir, denunciar e evidentemente agir. Agir, mesmo que seja denunciando. Ao denunciar, que sejamos AMPARADOS por aqueles que dirigem e encabeçam o Naturismo, seja no local ou até mesmo a nível nacional. Minha intenção é unicamente zelar por um verdadeiro Naturismo. 

Agradeço a atenção. Desejo boa sorte a todos nós. 

Claudio Wilmar 

Cwl45@ig.com.br

(enviada em 21 de outubro de 2004)


Área de adaptação em Abricó

Estive com minha família na Praia do Abricó no último dia 10/10 , gostamos muito da praia, muito bonita, conhecemos pessoas bacanas e realmente ficamos muito à vontade para nos despirmos pela 1a. vez, contudo ficamos muito insatisfeitos com a quantidade enorme de curiosos que estavam na área de adaptação. Minha esposa mesmo já sendo praticante do topless desde 99, e portanto já estando um pouco habituada  com os curiosos também ficou muito insatisfeita com isso, nós acreditamos que essa área de adaptação só está servindo para que os curiosos freqüentem. Aqui vai uma idéia: diminuam a área de adaptação. "QUEM VAI A PRAIA DO ABRICÓ VAI PARA FICAR NU, SE NÃO FOR PARA ISSO, A PRAIA DO GRUMARI É ENORME."  

Um abraço do amigo Luiz.

Luiz Cláudio Costa Moura

morpheu2@msn.com 

(enviada em 21 de outubro de 2004)


Naturismo na Band

Muito boa a reportagem da Band sobre o naturismo,sem apelações nem erotismo, além de contar com os comentários oportunos do Daniel e do Mariano, mas uma vez a Band mostrou que tem um jornalismo sério como poucos. Seria interessante que a  FBrN emitisse uma nota a emissora,pelo reconhecimento da veracidade e idoneidade do programa da Márcia.

É muito bom ver que o naturismo está sendo mais aceito socialmente, noto uma certa mudança de atitude, mas, ainda longe de ser a ideal. No Brasil existem muitos simpatizantes que querem entrar, mas ficam com medo de se exporem e se decepcionarem, principalmente mulheres. É muito bom ver naturistas mostrando a sua vida e seu dia-a-dia, como o casal do inicio da reportagem,a aceitação dos vizinhos e amigos.

É engraçado quando se fala em aceitação, é como se fosse uma coisa errada e proibida, como se a nudez social fosse um desvio de caráter ou algo que destruísse a dignidade humana. 

Abraços

 

Flaviano Augusto

Natal-RN

engfmorais@yahoo.com.br 

(enviada em 19 de outubro de 2004)


Denúncias vazias ?

Recebemos com muito prazer as notícias sempre atualizadas do universo naturista brasileiro e mundial através de boletins dos sites e dos jornais virtuais Naturis, Olho Nu e Pelados. Ocasionalmente, respondo a algumas pessoas que escrevem a esses periódicos parabenizando, reclamando ou denunciando, por acreditar que adquirimos um pouquinho de experiência diante de 14 anos de vivência naturista e que podemos trocar experiências, conforme ocorreu com o Carlos Eduardo de Araújo, com o Luiz Rosa (Recife) e com o Rodrigo Arcoverde (Niterói), leitores do Olho Nu, muito receptivos e carinhosos. 

Porém tenho observado que alguns dos que escrevem para os jornais nem sempre nos respondem quando contatados, o que acontece geralmente com quem faz reclamações ou denúncias. Essa falta de resposta nos leva a crer que essas pessoas inexistem ou que suas denúncias são vazias, conforme concluímos em conversa telefônica, domingo, dia 17.10, com o amigo Vanderlei Castresano, naturista brasileiro morador na Alemanha, e proprietário da empresa Naturis, que por vezes também tenta contatar essas pessoas, sem sucesso. 

Recentemente isso aconteceu com o Sr. Marcos, edição 44 do Olho Nu e com o casal Dani e Antonio que denunciaram as práticas sexuais na Praia do Pinho. Por mais que tentemos um contato, eles não nos respondem. Seriam eles associados a alguma área naturista? Seriam pessoas que participam do Naturismo? Podemos dar crédito às denúncias deles? E se tudo não passar de uma farsa ou uma mentira com outras finalidades que desconhecemos? Entendo que o jornalismo tenha que dar voz  a todas as pessoas e causas, sem discriminação ou censura, mas creio que haja necessidade de uma confirmação prévia dos dados pessoais, especificamente nos casos de denúncias,  para que injustiças não sejam praticadas e logradas êxito, porque basta uma denúncia para corroer o trabalho de anos de uma equipe. 

Não se pode denunciar se não houver condições de serem apuradas a veracidade das informações. Se determinada pessoa não deseja se expor,  ou "aparecer" como costumamos dizer, que suas denúncias também permaneçam ocultas, ou então que os responsáveis pelos periódicos assumam toda a responsabilidade dos fatos publicados.

No mês de agosto recebi uma ligação de um Sr. gaúcho solicitando informações sobre a Barra Seca, pois ele pretendia vir com a esposa passar o feriado de 7 de setembro. Ele relatou ter ficado muito decepcionado com uma praia naturista brasileira, que visitara recentemente, porque teria visto casais transando, com sol quente, na areia da praia, praia essa que não era a Praia do Pinho. Que imagem poderia ter agora essa praia se a ex-presidente da FBrN a tivesse denunciado para o grande público? 

Porém, eu não me esquivei e repassei a informação, em off, para os responsáveis pela administração da praia apenas para que eles pudessem tomar conhecimento, sem formalizar nenhuma denúncia, mesmo porque nem conheço o Sr. gaúcho.

Para o bem do Naturismo precisamos adotar critérios para publicar denúncias porque corremos o risco de termos anti-naturistas fazendo denúncias vazias, e sem conhecimento de causa, a exemplo do que acontece nos grupos de bate-papo virtuais quando muitos dos interlocutores se identificam apenas por codinome. E que no meu entendimento não merecem credibilidade.

Naturalmente.

 

Maria Luzia

marialuziaegilson@bol.com.br 

(enviada em 19 de outubro de 2004)


Carta de agradecimento

Gostaria, através desta, manifestar o nosso agradecimento à direção do Programa JOGO DA VIDA, Rede Bandeirantes de Televisão, na pessoa da Srta. VERA promotora do Programa, por ter tratado o assunto do NATURISMO com a seriedade que ele merece. O nosso muito obrigado e até breve.

Aproveitamos a mesma para agradecer os freqüentadores do Mirante do Paraíso, que no dia da reportagem, prestaram seus depoimentos e aceitaram as suas imagens, com a maior boa vontade, permitindo assim demonstrar o ótimo convívio entre os naturistas.

Não podemos deixar de citar todos os freqüentadores do Mirante do Paraíso em geral, pois sem eles não conseguiríamos ter um espaço naturista tão bom, e com um ambiente tão familiar como tem sido.                                

Atenciosamente

 

Família Mirante

Arnaldo,Ivani e Arnaldinho.       

mirantedoparaiso@terra.com.br 

(enviada em 18 de outubro de 2004)


Programa  na Rede Bandeirantes  

Gostei demais da reportagem exibida pela Tv BANDEIRANTES no programa JOGO DA VIDA da MÁRCIA, a respeito da matéria "Naturismo em Família" no Mirante do Paraíso. Material apresentado completamente sem cunho erótico e sem comentários graciosos, como foram apresentados por outras emissoras, reportagens assim elevam a luta pelo naturismo no BRASIL. 

Abraços. 

 

Luiz.

luizrosarecife@uol.com.br

(enviada em 18 de outubro de 2004)


Notícias fresquinhas do Recanto

Olá Pedro, Como vai?

Sou Fátima e estou te mandando notícias fresquinhas do Recanto. Tivemos um excelente fim de semana.  No dia 09, fiz um baile com um tecladista já muito conhecido nosso.  Estiveram presentes muitos casais.  Estava uma excelente noite para quem gosta de dançar. Passaram por nosso espaço neste feriado de 12 de outubro, muitos amigos queridos que já freqüentam o Recanto e muitos outros  de primeira vez.  Aliás, o Recanto tem sido uma ótima opção para as famílias que querem conhecer e participar dessa filosofia de vida, mas não conhecem um espaço que ofereça a segurança que nós temos.  Temos recebido e divulgado o Naturismo em família, para um bom número de pessoas que nos procuram.

Nosso Halloween de 01 de novembro também promete ser bem animado! Eu, em parceria com o Recanto Paraíso, estou planejando um novo passeio de saveiro à Angra.  Em breve, estarei lhe mandando a data.  Foi muito bom o do início do ano e estão me cobrando muito, outro igual.  Esperamos contar com a presença mais maciça de naturistas do Brasil inteiro, neste trabalho de alongar as fronteiras do Naturismo no Brasil.

Um forte abraço natural para você e sua equipe

 

Fátima Alves

fatimalves@terra.com.br 

(enviada em 14 de outubro de 2004)


Comentários gerais

Amigo Pedro, 

Obrigado pelos últimos Olho nu. Depois da leitura dos dois parece que a polêmica sobre a presença dos solteiros continua! Porém alguns reconhecem que os homens desacompanhados que se comportam mal alguns o fazem por causa dos casais que confundem naturismo e “sexo livre e exibicionista” (carta dos Dani e Antonio). Isso poderá ser resolvido somente graças a solidariedade de todos os naturistas, como escreve Maria Luzia. O grande problema que eu vi, quando alguns naturistas tentaram de falar com pessoas que estavam praticando coisas erradas, é que muitas vezes essas pessoas estavam consumindo muitas bebidas. O estado alcoólico impede um contato tranqüilo uma discussão razoável. Muitas das vezes chegavam ao limite da violência física. Prejuízo enorme para a causa. 

Eu li também a desventura do Eduardo Velasquez, que foi proibido de entrar como solteiro, apesar do seu passaporte naturista. O Importante é ele saber que isso é errado, e que a pessoa que proíbe a entrada não é dono da praia nem da pousada. Nesse assunto, cuidado com o fanatismo; o naturismo não e uma seita. E normal que a entrada de cada sitio naturista seja fiscalizado, mas é mais importante dar educação dos iniciantes, deixar entrar e ver o comportamento de cada um.

Gostei muito o resulto do processo contra o “ratinho” quem tem de verdade um nome perfeito. Vi várias vezes algumas imagens do programa dele e sempre com a vontade de vomitar... Muito dinheiro perdido por um programa péssimo.

Estou impaciente para voltar à praia de Abricó para ver todos os amigos lá.

Grande abraço, 

Jacques LeMaire.

Paris-França

jl.pegasus@wanadoo.fr 

(enviado em 12 de outubro de 2004)


Resposta a Dani e Antônio,
que denunciaram práticas sexuais nas pedras da Praia do Pinho

Não foi com nenhuma surpresa que li o depoimento de vocês sobre as práticas sexuais nas pedras da Praia do Pinho. O que vocês relatam também acontece em algumas áreas naturistas públicas brasileiras, causando indignação àqueles que querem praticar um Naturismo saudável. Nas áreas particulares, clubes e pousadas, são os casais swingers que transgridem as normas assediando outros casais. 

Mas de quem seria a culpa em permitir a presença dessa turma que somente se dirige às áreas naturistas com intenções sexuais? Dos administradores? Dos presidentes das associações de praias? Dos donos de clubes e pousadas? 

Gostaria de ressaltar que se uma pessoa praticar atos sexuais numa praia "não" naturista ela, com toda certeza, será alvo de agressão por parte dos demais freqüentadores e, se houver uma autoridade por perto, o transgressor será preso porque praticar sexo em áreas públicas é crime pelas leis brasileiras. Atualmente, até a simples nudez em área pública é crime passível de prisão. 

Há algum tempo passeava a pé pelo meu bairro quando deparei com um vagabundo se masturbando no jardim de uma casa abandonada. Encaminhei-me ao posto policial e denunciei o "atleta sexual", que só não foi preso porque teve tempo de fugir. Em minha cidade, Vitória, não se entra sem camisa ou trajando bermuda em igrejas, hospitais e em órgãos públicos. São normas impostas pelos próprios cidadãos.

Então, porque temos que permitir a presença desses indesejáveis nas áreas naturistas?  Como eles se comportariam se fossem abordados por grupos naturistas explicando-lhes o sentido do naturismo e, em último caso, solicitando suas saídas das áreas? Se houvesse uma equipe de abordagem, será que eles continuariam a praticar atos sexuais na frente de 10, 15, 20 pessoas? É lógico que não, eles se retirariam porque perceberiam que não há a conivência dos naturistas. E a prática constante da vigília e da abordagem tenderia a acabar ou minimizar, consideravelmente, as agressões sexuais.  Então, o que está faltando para organizar as áreas naturistas brasileiras e acabar de uma vez com esses abusos e com as reclamações? 

Falta participação dos naturistas brasileiros! Falta envolvimento dos naturistas brasileiros! Falta atitude dos naturistas brasileiros! Infelizmente, a maioria dos naturistas brasileiros não quer se envolver nos assuntos naturistas deixando para um pequeníssimo grupo a tarefa de fiscalizar, divulgar e ensinar a filosofia naturista.

Exemplificando bem a omissão: quando estava presidente da FBrN recebi um telefonema de um casal denunciando, e solicitando providências!!!!??? por parte da federação, porque tiveram seus pertences roubados, incluindo jóias, numa pousada "particular" em uma praia naturista. Volto a insistir: não basta tirar a roupa, tem que participar! Não basta reclamar, tem que se envolver! Não basta o corpo ser naturista, tem-se que ter a alma Naturista! 

Com tantas denúncias acontecendo, estamos correndo o risco de retroagirmos ao tempo em que ser naturista era ser considerado um "transgressor", um "imoral", um "fora da lei", etc. 

Atitude já!

Beijos.

Maria Luzia de Almeida

marialuziaegilson@bol.com.br 

(enviada em 9 de outubro de 2004)


Turismo para naturistas

Olá pessoal do Jornal Olho Nu... Beleza!

Venho sempre acompanhando seu jornal e acho super interessante as programações de vocês. Sou turismóloga e resido aqui em Passos MG, um local de rara beleza, onde a natureza dá o show. Somos privilegiados com vários canyons, montanhas, vales , lagos e cachoeiras maravilhosas. Elaboro vários roteiros, depende do gosto do turista. Aqui existe um lugar chamado Paraíso Perdido, super legal e de acordo com o que o adepto do naturismo precisa. Sem mais... quero deixar-lhes meu contato p/ maiores detalhes.

Desde já agradeço gentilmente.

Andréa Bayer

andreabayer@bol.com.br 

(enviada em 5 de outubro de 2004)


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