SEU JORNAL VIRTUAL SOBRE NATURISMO NO BRASIL E NO MUNDO
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Elias, de corpo inteiro Por Pedro Ribeiro*
O próximo Presidente da Federação Brasileira de Naturismo é o
mineiro, de Paraobeba, Elias Alves Pereira, 57 anos, comerciante, casado com Maria das
Graças, 54 anos, professora que não exerce a profissão, pai de três
filhas, Andréia Conceição, 34, professora e pedagoga, Cláudia, 29,
professora e pedagoga e Tatiane, 18, estudante. É neste ambiente familiar
repleto de professoras e pedagogas, onde Elias tira sua inspiração para
dirigir atualmente o PLANAT e de onde tirará também sua força para
dirigir a Federação Brasileira a partir do dia 9 próximo.
Elias é ex-juiz classista, dirigiu várias
empresas e hoje dirige duas. Como vice-presidente de um sindicato
enfrentou problemas na Justiça por causa de sua ligação com o
Naturismo: adversários aproveitaram-se do fato de ter dado entrevista em
jornal e aparecido em fotos sobre naturismo, para tentar impedi-lo de
exercer seu cargo. Mas o processo foi favorável a ele e Elias continuou
exercendo seu cargo até o final do mandato.
Juntamente com sua filha mais nova,
Tatiane, Elias iniciou-se no naturismo em 1995. Leia a entrevista dada por Elias ao OLHO NU, por telefone.
Elias – Descobri que havia um sítio
naturista em Brasília, três meses depois que foi inaugurado. O sítio
ficava em Lagoa Formosa. Na verdade os naturistas usavam o espaço alugado
do Iate-Clube. Isso foi em 1995. A primeira vez que fui lá levei minha
filha Tatiane, então com 11 anos de idade. Esse grupo, que tentava se
transformar em uma associação, é que deu origem ao DIFENAT (naturistas
do Distrito Federal), que mais tarde se transformou no PLANAT. OLHO
NU
– Você esperava ser eleito presidente da FBrN? Elias – Não esperava de forma
alguma. Não pensava mesmo em um dia ser. Mas meu nome foi indicado no último
Congrenat e a idéia acabou me empolgando. OLHO
NU
– Quais são seus planos como presidente da Federação? Elias – É difícil dizer o que eu quero fazer. Como fui indicado de surpresa, quero dizer, sem esperar, sem nunca eu ter cogitado para mim mesmo que isso poderia acontecer, fiquei sem propostas típicas de candidatos. Porém, uma das coisas a que me dedicarei será fazer com que o selo da INF (International Naturist Federation) seja usado em todas as carteirinhas dos clubes e associações brasileiros, que os tornará reconhecido e aceito internacionalmente. Pretendo também fazer uma visita a todos os clubes e áreas naturistas do Brasil, fazer uma coordenação para ouvir os dirigentes, esperando contar com o apoio deles. É necessário saber do que precisam para tentar melhorar as condições do naturismo no Brasil e fazer com que ele cresça ainda mais, de maneira sólida. Ainda vejo os clubes e praias muito pouco integradas. Talvez indo pessoalmente consiga mudar alguma coisa. |
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Professor e editor do Jornal OLHO NU
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OLHO
NU
