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Jornal Olho nu - edição N°158 - Janeiro de 2014 - Ano XIV

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A sociedade brasileira em pleno século 21 ainda sofre de males seculares. Um deles é a não aceitação do corpo humano nu com naturalidade. Ainda há partes do corpo que são consideradas ofensivas somente pelo fato delas existirem. Seios femininos ainda causam furor e espanto pelo simples fato de estarem à mostra. Nos programas de TV atuais, bundas, pênis, seios e vaginas ainda são considerados partes dos corpos proibidas e devem estar invisíveis, enquanto que a violência bárbara é mostrada sem qualquer pudor, em qualquer horário e em qualquer programa. As tarjas negras ou o desfoque de imagens são utilizados apenas para ocultar o corpo natural e saudável. Aliás estas partes somente são mostradas sem censura nos canais pornôs e eróticos, numa clara alusão entre nudez e sexo.

 

Em pleno Rio de Janeiro do século 21 um protesto pró direito da mulher não usar a parte de cima da roupa, ao menos nas praias (direito este concedido ao cidadão do sexo masculino há mais de um século em qualquer lugar) acabou quase abortado porque o número de curiosos oficiais (a imprensa) e os não oficiais (pessoas comuns, quase totalidade homens) oprimiram mais uma vez este direito e sufocaram meia dúzia de mulheres que tiveram que ter muito peito para enfrentar tamanha imbecilidade social.

 

Acabo de assistir um programa na TV por assinatura, que tratava sobre as dificuldades de lidar com crianças rebeldes. Em uma das cenas um menino e uma menina com mais ou menos dois a três anos de idade corriam nus pela casa, tentando fugir de um ameaçador banho imposto pela babá. Seus corpos estavam desfocados nas genitais e nádegas. RIDÍCULO. No entanto chutes e pontapés, com direito a espirro de sangue e desfalecimento de uma ou outra pessoa, são exibido exaustivamente, como no caso da lutas de UFC, não somente na hora do programa mas no decorrer de toda a programação das emissoras, bem como a briga entre as torcidas de futebol, com direito a closes indecentes de corpos feridos.

 

De fato a sociedade está corrompida. A infinitamente mínima parcela da população que frequenta áreas naturistas tem receio de contar a seus amigos e parentes que ficam nus coletivamente, sem tarjas e sem vendas. Mas a infinita maioria da população não tem qualquer pudor de contar que assistiu as brigas ao vivo pela TV ou de pagar para assistir, e muitos não têm o menor pudor de dizer que gostariam de estar naqueles ringues de violência, batendo muito (e apanhando!)

 

Com este pensamento acima o jornal OLHO NU inicia sua primeira edição do ano e mostra os exemplos nas matérias das seções Nudez & Protesto e MídaNAT.

 

Evandro Telles faz análise da pouca ou nenhuma participação de naturistas na manifestação pelo direito ao topless de mulheres ocorrida no Rio de Janeiro em dezembro passado. Será que podemos dizer que a nudez da arte do fotógrafo Spencer Tunick tenha algo a ver com o movimento nudista/naturista? E o topless? Em NATArtigo.

 

Passadas as festas de fim de ano, a pedida agora é se preparar para aproveitar o verão nas diversas áreas naturistas do Brasil e escolher o melhor lugar para passar o carnaval tardio deste ano. A Ecovila e o Ecoparque da Mata preparam um grande programação para as folias de momo, para quem não quer muita badalação, mas curtir o Naturismo de forma integral e com direito a visitação da praia de Massarandupió. Saiba sobre o pacote em NATAgenda 2. Para outras opções de verão leia o que a praia do Pinho tem a oferecer em NATRegistro. Há também a opção de passar um final de semana em um sítio no interior de São Paulo para festejar o terceiro aniversário do SPNAT. Em NATAssociações. Leia também nesta seção as notícias do informativo do Graúna - Grupo Amazônico União naturista e a convocação para a assembleia geral da AGAL - Associação dos Amigos da Galheta. Saiba também todos os detalhes para a festa de aniversário e de posse da nova diretoria do GoiasNAT.

 

Saiba que a luta por conseguir uma praia para a prática naturista no litoral do estado de São Paulo continua, pois há muita controvérsia e indecisões sobre a praia de Boiçucanga. Em NATVerão. Em NATVerão 2 uma matéria sobre  a praia de Barra Seca, no Espírito Santo. Em NATVerão 3, matéria da imprensa não naturista sobre a praia da Galheta, em Florianópolis, que atrai muito o público GLS.

 

Já está preparada uma caravana para o V Elan, Encontro Latino Americano de Naturismo, em Punta delEste, no Uruguai, mais precisamente na praia Chihuahua, final do mês de março. Veja todas as condições em NATTurismo.

 

Leia também, as informações de dezembro:

NATAgenda - Boas festas do Ecoparque e da Ecovila da Mata.

 

NATRegistro -CAMINHADA na NATUREZA, realizada na floresta que cerca a praia de Tambaba, realizada no dia 7 de dezembro

 

NATInternacional - Boas Festas de Portugal; Aberta inscrições para o V ENCUENTRO LATINOAMERICANO DE NATURISMO (V ELAN).

 

Notícias da FBrN - Eleita a diretoria de tesouraria da FBrN.

 

Nu em Notícia - Vereador apresenta projeto para liberar 'topless' nas praias; Jogadoras posam nuas para calendário beneficente.

 

NATNotícias - Encontro da Juventude Naturista na Colina do Sol; Vereadora do Rio de Janeiro faz homenagem à Federação Internacional de Naturismo pela passagem de seus 60 anos; Novo livro de Celso Rossi disponível na rede; CAMINHADA na NATUREZA, em Tambaba.

 

Nudez & Protesto - Mulheres mórmons posam nuas em protesto contra códigos religiosos rígidos; SP: grupo defende nudez em ato no Ibirapuera.

 

Img: Naked News

MídiaNAT - Blog Naturismo em Sergipe critica o toplessaço; Revista Nudelot - edição de dezembro está no ar.

 

Nudez & Sociedade - Fotógrafa russa sofre censura por fotografar ela mesma e seus filhos nus.

 

NATAssociações - Festa de confraternização na SONAPA; Confraternização de fim de ano do Grupo Naturismo Capixaba - relato completo; Terceiro aniversário do SPNAT.

 

As matérias serão atualizadas durante todo o mês, portanto fique atento.

 

Boa leitura. Boa reflexão. Bom lazer.

 

Um excelente 2014, com muito mais Naturismo e maior aceitação social

Até a edição de fevereiro.

Pedro Ribeiro

pedroribeiro@jornalolhonu.com

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