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Jornal Olho nu - edição N°158 - Janeiro de 2014 - Ano XIV |
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Com nudismo opcional, Galheta (SC) é ponto de paquera GLS na alta temporada
Geiza Martins
Uma das mais famosas praias de nudismo do Brasil, a Galheta, em Florianópolis (SC), atrai tipos diferentes de frequentadores: naturistas, turistas, moradores da região, curiosos, surfistas, etc. Entretanto, um grupo de frequentadores que vem crescendo há alguns anos é o GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes). Na alta temporada, é comum encontrar homens desacompanhados caminhando pela orla para curtir a bela paisagem, mas também em busca de uma paquera.
Com 950 metros de extensão, a Galheta fica no leste da ilha de Florianópolis, a 17 quilômetros do centro da cidade. Trata-se de um local preservado, sem a presença de construções e com apenas três barracas de venda de alimentos, que só ficam ali na alta temporada. Para chegar nela, é preciso fazer uma trilha de 15 minutos que tem acesso pela vizinha praia Mole --um dos principais redutos GLS da capital catarinense.
O nudismo na Galheta é opcional. Só tira a roupa quem se sentir à vontade. E, diferentemente da maioria das praias naturistas no país, que só permitem a entrada de casais ou de naturista portador de identificação da FBrN (Federação Brasileira de Naturismo), os homens sozinhos têm a entrada liberada.
"Na alta temporada, se torna um ponto GLS, de paquera mesmo. Acontecem muitas festinhas na Mole e o povo se arruma e estica para a Galheta. Mas não acontece nada de sexual na praia", afirma o publicitário J.A., 28 anos, frequentador que não quis se identificar.
Sem preconceito
Segundo Affonso, essa liberdade foi adquirida aos poucos. Nos anos 90, quando a praia foi oficializada naturista, alguns moradores picharam nas pedras ofensas e ameaças ao público gay. "Hoje, ninguém mais tem tamanha ousadia. Temos combatido de maneira intransigente esse tipo de comportamento. Mas sabemos que ainda existe", confessa. A FBrN encara essa segmentação com normalidade. "A questão da procura do público gay é normal e não deve ter nenhum tratamento especial por isso", diz José Antônio Ribeiro Tannús, presidente em exercício da entidade.
Alheio à história do lugar, o turista alemão Frank, economista, 37 anos, que é praticante de naturismo, não percebeu preconceito. "Já viajei quase o mundo todo, esta é uma das praias mais lindas que vi. E melhor ainda, dá para flertar bastante. Estou indo todo dia e hoje mesmo arrumei um paquera", diz.
Por uma boa conduta
Segundo o código, "comportamento sexualmente ostensivo" e a prática de "atos de caráter sexual ou obscenos" nas áreas públicas são passíveis de expulsão. "Se a paquera não envolver nenhuma conotação sexual, não tem por que ser mal vista. Apenas pedimos que respeitem o Código de Ética", afirma Tannús. E completa: "O que acontece é que muitas vezes os casais extrapolam os limites do razoável, praticando cenas constrangedoras para os naturistas presentes, muitas vezes crianças e idosos".
Segundo o publicitário J. A., esse tipo de comportamento é visto na Galheta, mais especificamente numa trilha no centro da praia, onde os mais ousados costumam ir quando a paquera se torna mais íntima. "Quando percebemos comportamentos sexuais, pedimos por educação e respeito", finaliza Affonso Alles.
leia mais em http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias
(enviado em 21/01/14 por Affonso Alles) |
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