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Jornal Olho nu - edição N°39 - dezembro de 2003
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Jornal Olho nu - edição N°44 - maio de 2004

Na edição anterior do OLHO NU, na seção REFLEXÃO, um assunto acabou causando muita polêmica entre os leitores. Um casal dizia que estava se afastando do naturismo por que havia sido assediado sexualmente por outro casal dentro de um clube. Quando reclamaram ao gerente, este disse que nada podia fazer.

Recebemos diversas cartas pedindo para que o casal identificasse o local (o que não foi feito) e outras dando opiniões de como o casal importunado deveria ter agido. Leia a maioria delas na seção Cartas dos Leitores, acessando o "Cartas enviadas" do menu principal.

OLHO NU destaca algumas não publicadas antes pela polêmica que elas poderão trazer. Fica aberto o canal para opiniões. Afinal, o naturismo tem sido usado como um meio de expansão do movimento que prega a troca de casais, o chamado swing. Como encaramos este fato ? Isto fere as normas do naturismo ? Também há na Internet páginas eletrônicas que misturam Naturismo com alguns tipos de práticas sexuais. Muitas páginas pessoais de freqüentadores de áreas naturistas e de adeptos do swing, mostram que a prática de misturar as duas coisas é bem maior do que se desejaria.

A seguir o relato.

Lua de mel em Tambaba

 

depoimento de João Carlos de Souza*

fotos meramente ilustrativas enviadas pelo autor

Lua de mel em Tambaba...julho de 1997...um casal se aproximou de mim e minha esposa...o homem falou que já tinha lido sobre casais na revista PRIVATE... e casais de Belém... quando o casal se "arredou" um pouco, falei baixinho para minha esposa que eles eram de "troca"... ela não entendeu nada... não demorou muito, minha esposa foi à água e ele foi atrás.. na volta ela, meio espantada, me disse que ele a convidou para a prática do swing... ela, educadamente, disse não... ele argumentou ter sentido que eu tinha uma cabeça aberta... ainda assim ela deu um "tchau" para ele... disse que eu tinha uma cabeça aberta mas não “trocava”... enquanto isso, na areia, batendo papo comigo, estava sua namorada... eu sentado sobre uma toalha e ela  em pé, na minha frente... com sua vulva a um palmo de minha cabeça... de meus olhos... como não ver???? tem outros detalhes que, quando conto aos(as) amigos(as) pessoalmente, causa risos... deixa pra lá... ela queria nos fotografar... como não conhecíamos o casal ( de Recife) não permitimos as fotos. Nada de fotos e nem “troca”. Depois disso, em Belém, outra vez, um senhor e sua esposa "cantaram" minha esposa... minha esposa até sentiu forte dor de cabeça... e, mais uma vez, a abordagem foi primeiro nela... mais um choque(!!!)... vale ressaltar que ela é EXTREMAMENTE contra... não quer nem conversar sobre o assunto... ela acha que isso é coisa de malucos.

Naquele tempo eu achava que a prática do swing entre casais naturistas envolvia poucas pessoas... me enganei. O tempo foi passando ( já são nove anos de prática naturista) e hoje a situação é bem diferente. O número de casais que partem para essa prática é muito grande... conheço vários casais praticantes. Uns me contaram, outros deram “bandeira” e outros, bem, fiquei sabendo através de fontes bem seguras. Quanto a outros casos, fiquei sabendo através de revistas do gênero... gente que pratica o swing, envia mensagens para revistas e marca encontro em áreas naturistas. Inclusive vi uma foto muita parecida com uma certa área aqui no Brasil. Era de uma mulher ingerindo não sei o quê... refrigerante, talvez. Em nenhum desses lugares tenho notícias de constrangimento. E sabem porque? Porque a educação é muito forte entre a turma da "troca"... o grupo é constituído, em sua grande maioria, de pessoas extremamente respeitadoras e discretas... pelo menos as pessoas que conheci.

Nas duas vezes em que minha esposa foi abordada, os casais souberam compreender e não forçaram a barra. Levaram um “fora” numa boa. Aprendi que cada um deve fazer o que quiser de sua vida, inclusive a sexual. Ninguém deve tolher as fantasias dos outros... e nem as suas... O QUE NÃO PODE É CONSTRANGER NAS ÁREAS NATURISTAS!!!! ISSO EU CONDENO COM VEEMÊNCIA. ESSE TIPO DE PESSOA NÃO PODE FREQÜENTAR TAIS ÁREAS... se há respeito e ninguém constrange ninguém, que "troquem" à vontade. Bons “negócios”... Ao casal que desistiu, peço reflexão e que volte a praticar o naturismo... não vá mais a tal clube... há outras áreas onde se tira a roupa e o respeito é plenamente mantido. 

Em off, se o casal quiser, entre em contato comigo e minha esposa, ela já foi cantada duas vezes, administramos as situações e a vida continua... inclusive com a prática do naturismo. Podemos conversar... Mas é bom que os dirigentes e proprietários fiquem de OLHO... discriminação com os da "troca”, jamais!!! Permissão de abordagens maldosas, também NÃO!!!! É um assunto que merece reflexão e não omissão.

*Pedagogo - Belém/Pa

jcnat@terra.com.br

- lendo no nosso jornal número 43 em NATReflexão, a matéria "Naturismo, estamos fora", enviada pelo casal Alberto e Veras, acreditando eu, serem frequentadores de áreas naturistas há algum tempo, segundo seus relatos sobre códigos de éticas nesses locais, acho que os mesmos se precipitaram na atitude que tomaram, afirmando que deixaram de ser naturistas. Esses comportamentos inadequados, todos nós freqüentadores de áreas naturistas, sempre nos deparamos com eles e cabe a nós, e principalmente aos responsáveis diretamente pelos locais, de tomarem a iniciativa em coibir esses atos e tentarmos resolvermos de outra maneira, insistindo, mostrando e dando exemplo sobre comportamento do verdadeiro naturista fazendo uma maior fiscalização e cobrar mais dos responsáveis. Imagine se abandonarmos o barco, toda luta em prol da causa naturista pode ir água abaixo, e esses freqüentadores tomarão de conta. Peço ao casal amigo Alberto e Veras, que fequentem áreas realmente naturistas, deixando de lado esses sítios que não têm nada a ver com o nosso movimento, Naturista uma vez, naturista para sempre.

Obrigado e uma abraço naturista a todos.

Luiz (RECIFE-PE)

luizrosarecife@uol.com.br  

Caro Sr. Pedro 

Sou Naturista, e atualmente freqüento um clube onde aconteceram alguns casos semelhantes ao que está descrito na matéria Reflexão.Mas com certeza este é o ponto de vista do casal, e o que presenciamos teria um foco bem diferente. Então fica a dúvida, é o mesmo caso? Se possível gostaria que me informasse se o nome do casal é fictício, e qual local que aconteceu, pois eu como participante, e com certeza a diretoria tem o direito de expressar a sua opinião.

Abraços Naturais 

Ernesto

ernestoetica@bol.com.br 

 

A mensagem recebida pelo OLHO NU foi reproduzida na íntegra na edição número 43 do jornal, portanto não há outras informações além das que foram publicadas.


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