SEU JORNAL VIRTUAL SOBRE NATURISMO NO BRASIL E NO MUNDO

 
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        OLHO NU informa na íntegra a ata das reuniões realizadas durante o CONGRENAT no sítio RECANTO PARAÍSO entre os dias 15 e 17 de novembro de 2002. A apresentação está dividida em 3 partes, uma para cada dia do evento.


FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE NATURISMO

CONGRENAT 2002

Dia 15/11

Abertura:

Valdir de Souza

     Iniciou apresentando o administrador Edelson Ferraz, do Recanto Paraíso agradecendo a todos pela presença e desejando uma boa estadia.  O administrador agradeceu a todos comunicando que apesar de estar passando por um momento não muito favorável, procurou fazer o melhor para que este evento fosse realizado  e buscando o melhor para todos, lembrando as obras de melhoria que foram feitas para o bem estar de todos os naturistas.  Tomando a palavra Maria Luzia agradeceu a presença de todos, nominando as instituições presentes e iniciou seu discurso abordando o naturismo como filosofia de vida, apresentando os conceitos  difundidos e apresentando a história do Naturismo, tanto no mundo quanto  no Brasil, lembrando a iniciativa de Dora Vivacqua e  o novo movimento a partir de 1984, citando o seu crescimento e a iniciativa da Colina do Sol, como vila naturista, única na América Latina.  

     Abordou a filosofia do naturismo com ênfase a liberdade individual  e os benefícios do naturismo para o corpo e para o espírito.   Deixou registrado que nos dias do congresso serão buscados os fundamentos do Naturismo no Brasil e identicando aqueles que são considerados os esteios do naturismo no País a quem agradeceu pelo empenho e solicitou uma salva de palmas.    A seguir apresentou os participantes que farão seus depoimentos.   A seguir foi citado o depoimento de Celso Rossi, lido por Marcio Braga e sob o título A simplicidade naturista e a preservação ambiental.   Em prosseguimento Luzia fez a leitura de  correspondência da Federação Portuguesa de Naturismo. 

     Dando prosseguimento dando inicio aos depoimentos naturistas apresentou o psicanalista Paulo Sérgio do Rincão  que fez uma abordagem sobre as experiências naturistas negativas, abordando os conceitos psicológicos que levam ou impedem as pessoas de estar nuas, abordando a questão do desejo de ver e ser visto, citando a questão da castração pelo fato do gosto pessoal muitas das vezes não estar de acordo com a forma como o corpo se apresenta, fazendo o indivíduo se sinta insatisfeito inibindo o surgimento de um provável naturista, sugerindo que se de maior divulgação dos limites do naturismo para que se mostre que este movimento não é  a pregação da permissividade,  possibilitando que pessoas que querem ser naturistas e não conseguem possam ter o incentivo para aderir o movimento.  

     A seguir convidou o casal Dema e Lucia que estão criando o grupo Sampanat, que está criando um grupo naturista na cidade de São Paulo, que fizeram exposição do histórico do surgimento do grupo inicialmente de forma virtual e após por encontro pessoal, onde começaram a promover encontros naturistas, registrando que inicialmente para a admissão de um membro para o grupo a condição é que se encontre inicialmente em local público e pela conversa desenvolvida a avaliação do grupo existente quanto ao modo de pensar e procedimento do pretendente, esclarecendo que embora tenham se iniciado recentemente no naturismo  encontraram uma qualidade muito grande entre os freqüentadores do naturismo. 

     A seguir foi aberto a novos depoimentos, tomando a palavra Luiz Fernando Rojo, doutorando em antropologia, com tese  sobre o naturismo, agradeceu a todos pela contribuição para o desenvolvimento do seu trabalho, colocando-se a disposição de todos.  

     A seguir Miriam vice presidente da associação da Praia da Galheta comunicou o lançamento de um livro sobre a praia da galheta.


     Dando prosseguimento iniciou-se o fórum de discussão intitulado: O crescimento do naturismo organizado no Brasil, tendo como mediador Márcio Braga.  Este se reportou ao inicio do naturismo lembrando que a história da Praia do Pinho exemplifica o nível de dificuldades apresentadas no início e no decorrer de sua trajetória. Sendo esta a precursora do movimento e daí, surgindo várias outras áreas naturistas áreas livres (de praia e particulares). Demonstrou preocupação com a falta de controle dessas áreas. Para não ficar restrito a grupo pequenos e pouco conhecidos colocou a possibilidade de apoios para a divulgação e, até mesmo, a regularização delas. Com, principalmente, código de postura e fiscalização efetiva. Citou o hedonismo como ponto perigoso e gerador de confusão aos novos adeptos. Enfatizou o que fazer para controlar, de certo modo, essas novas entidades. A postura da FBrN diante destas situações é fundamental.

     Colocou, então, para a platéia opinar sobre este 1º. ponto. Sugestões foram dadas quanto ao uso da legislação e do manifesto da federação de regularizá-las. Ma. Luzia ao ser consultada sobre a SAMPANAT, pelo Mariano, disse que até que se provasse o contrário eles seriam idôneos. Márcio colocou o 2o. pt - Que áreas podemos considerar oficiais? Todas já conhecidas? Alguma a excluir? Que tipo de postura? Ma. Luzia conversando com Cidão falou da mídia e que não mais podemos nos sujeitar ao que a mídia quer dizer do movimento. Seria uma forma de mostrarmos o que rege o movimento?

     Sugestões apresentadas: seja feita nota oficial para a imprensa que deverá cumprir o determinado e qualquer idéia diferente será processado; seja divulgado perfil do naturista; Arrumar o movimento com pessoas realmente interessadas e bem intencionadas para nos proteger dos desvios que a mídia costuma dar, de acordo com seus interesses.
Foi enfatizado que os usuários têm que agir como empresários do naturismo e trabalhar institucionalmente o movimentos. Recomendou a venda da mercadoria bem fundamentada. Compararam-se outros movimentos, tipo os do gay, que não teme em aparecer. Que se mostra pq eles são organizados e acreditam na legitimidade de suas idéias. Daí vem à repercussão que gerou discussões e oportunidades de se fazer conhecidos. Naturista Márcia disse que as pessoas têm que se assumir diante da família, do trabalho e de quem quer que seja. Não ter vergonha do que faz para que se entenda que não é nada errado e que não se tem motivos de se esconder. Com a palavra o psicanalista Paulo Werneck citou o tipo de divulgação....

     Maria Luzia disse de remessa por Sergio de página das praias do Brasil no guia internacional de praias de nudismo para divulgação na Quatro Rodas e esta não quis assumir a autoria de uma informação que não conhecia o fundamento. Particularmente não é a favor de áreas toleradas. Por experiência própria não teve bons momentos em área desse tipo que freqüentou. Naturista Elias de Brasília, PLANAT. Com relação à divulgação entre os familiares disse que não tem problema, em seu trabalho também. Todos conhecem seu estilo de vida. Enfatizou a união para a divulgação mais densa, o máximo de informações. Sugestão de naturista de enviar para as Prefeituras as áreas naturistas e pedir que divulgue internacionalmente. Pedro, RJ, Abricó, Olho Nu, não podem ser publicadas áreas comerciais, teria que ser pago. Citou empresa Coca-Cola, Kibon, Lycra que faz propaganda de seus produtos com insinuações ao naturismo totalmente favoráveis. Referiu-se, então, ao tipo inteligente de propaganda para melhorar a visão do naturismo e, sem custo. Ma. Luzia citou propaganda no ES de crianças nuas em supermercado que diz liberdade/liberdade. Outro naturista João (Ce), o importante é irmos quebrando as barreiras. Freqüenta praias toleradas com receio de ser preso. Ma. Luzia: a FBN recebe e-mail solicitando informar sobre área toleradas não recomendáveis. Márcio é vítima de cobrança das pessoas que tem acesso a informações erradas e tem um trabalho maior ainda para desfazer essas idéias equivocadas.

     Márcio propôs voltar ao tema deste bloco: O que considerar área naturista? Pedro: A FBN é registrada, mas não é órgão legal para estabelecer normas. Devemos fazer pressão para a aprovação da lei do Gabeira. Primeiramente legalizar o naturismo e, posteriormente, regulamentá-lo.  O Projeto de Lei existe depois de sua legalização a FBN entra como órgão representativo e normativo.  Tem-se que ter empenho para que a Lei entre e que seja aprovada, caso contrário todo o movimento continuará sendo desconsiderado. Pedro recomendou entrar no site do senado e mandar e-mail para todos os senadores. Já recebeu resposta que estão se empenhando. Pedro esclareceu que a votação está em seu último estágio da burocracia e receia que vire o ano e novos senadores entrem, com perfil diferenciado. Ma. Luzia acha que não correríamos o risco de haver uma retroação dos costumes do naturista. Márcio: em áreas particulares não, mas em públicas sim. Ma. Luzia insiste: não seriam apenas as áreas que não tem infra-estrutura? Naturista responde exemplificando o ocorrido em Tambaba: o que ocorreu foi uma propaganda sobre um empreendimento e o naturista ficou um pedaço mínimo. Primeiramente por prefeituras, posteriormente governo e ter uma uniformidade de idéias. É necessário que designamos pessoas verdadeiramente preparadas.

     Márcio, concluindo: novas áreas - quem já está se submete à vistoria dos usuários que com um olhar cuidadoso, a qualquer momento, poderá se manifestar remetendo-se a FBrN. Com relação às áreas já existentes que sejam observadas da mesma forma, pois o conceito de área vinculada a FBrN não é eterno e que todas deverão estar em comum com o Código de Ética, sempre.  Foi citado o Cooperativismo é uma realidade mundial: importante definir o nível de comprometimento que cada localidade representada poderá assumir para colaborar com a difusão do naturismo e novos trabalhos em prol da sua
manutenção e de seu sucesso. Márcio solicitou que amanhã as áreas presentes indiquem seus representantes junto a FBrN para formar grande representatividade junto a todas as áreas.

Encerrado.

   ATA 2 - relativa ao segundo dia

ATA 3 - relativa ao terceiro e último dia.

 
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