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Jornal Olho nu - edição N°59 - agosto de 2005
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Jornal Olho nu - edição N°59 - agosto de 2005 - Ano VI

 

enviado por Cristina Denise*

 

Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso. Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.

 

Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.

 

Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar. As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.

 

Milhares de golfinhos também morrem afogados...

Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos,até porque, "tudo o que flutua no mar se come".A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.

 

O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.

 

Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico.  Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento

 

A próxima vez em que Você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por Você, porém, é  SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por ele.

 

Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem  consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia.

 

Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas, com restos do mar. 

 

Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.

 

Não se pode defender o que não se ama, e, não se pode amar o que não se conhece".

 

*naturista e ecologista

cristinadenise@bol.com.br

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