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A nudez não é animalesca, é divina

Adorei o artigo da Andréia Prestes, quero deixar aqui o meu parabéns pela ótima colocação das palavras, devemos sim lutar contra esse preconceito barato, não somos aberrações a nos esconder, apesar de muita gente preferir viver assim, somos parte da natureza e devemos procurar interagir com ela de maneira saudável.

Um abraço a todos e novamente meus parabéns a Andréia.

Marcelo Serra

Rio de Janeiro - RJ

(enviado em 13/08/09)

Encerramento da Ynai-Brasil

Caro Adam,

Ser naturista no Brasil, é como tentar ser pacifista dentro de uma guerra, é
como lutar por liberdade de expressão dentro de uma ditadura. É uma dura tarefa. Inglória mesmo.

Infelizmente as tuas palavras retratam bem aquilo que eu chamo de "naturismo de papel". Tirando alguns poucos Pedros Ribeiros que ainda existem por aí, não existe luta real. Existem muitos acomodados que tiram proveito de grupos organizados, como a Associação Naturista de Abricó e, certamente, muitas outras, para curtirem seu naturismo sem nenhum comprometimento com a causa. Quando eu falo de comprometimento, me refiro à participação ativa. Lutando, pondo a cara na janela, oferecendo o queixo ao soco, para ver as coisas evoluírem na direção de um naturismo, mais
compreendido, mais aceito e, sem trocadilhos, mais natural. E tenho cá as minhas dúvidas se ainda vai existir essa luta em prol da causa naturista, e você sabe por que? Mais uma vez, infelizmente, ainda são muito poucos os naturistas "de verdade". São minoria dentro da minoria. Para esses poucos, com ditames, "podes-e-não-podes", mandos e desmandos, e tudo o que for parecido com com o que se vê, o seu modo de viver e pensar o naturismo será
o mesmo.

A grande verdade é que o naturismo no Brasil segue como um barco a vela solto no meio do oceano. Enquanto não tivermos o respaldo da Lei Gabeira e, concomitantemente, o apoio irrestrito do Estado no apoio à sua aplicação, viveremos como um grupo de excluídos, mendigando favores aqui e ali.

Caro Adam, você não é e nem será o último desiludido. Apenas mais um, entre tantos poucos que pensam no naturismo como todos que se dizem naturistas deveriam pensar.

Daqui, o que me resta é torcer para que os ideais naturistas que existem na sua cabeça, na minha e dentro da cabeça de alguns poucos outros continuem vivos e não esmoreçam nunca para que não nos tornemos simplesmente num grupo de excluídos.

Enquanto isto, só nos resta torcer pela Lei Gabeira que, espero, nos trará ao menos um respaldo para questionarmos e exigirmos o suporte que o estado nos deve. Quando isto ocorrer, será muito mais fácil gerenciar, coordenar, dirigir qualquer grupo naturista.

Não deixe o teu sonho acabar.

Um grande abraço e, dentro das limitações que a saúde e o bolso me impõem, conte sempre comigo!

Mauro Martins

Rio de Janeiro- RJ

(enviado em 13/08/09)

Diversidade Cultural

Parabéns! É deste tipo de divulgação positiva e informativa que o naturismo precisa!

Forte Abraço

Naturalmente

Estevão Prestes

Curitiba - PR

(enviado em 10/08/09)

Uso indevido da palavra naturismo

Vendo a opção "A CASA" no site desse bar  (ver jornal OLHO NU nº 105, em NATLuta) sobre o que está escrito, eu acho que o bar fez uma grande confusão entre naturismo e nudismo, porque ao que parece a proposta deles é que os frequentadores possam ficar nus e isso é nudismo e não naturismo, esse esclarecimento pode ser feito à eles.

Agora, existe sim a possibilidade deles terem colocado propositalmente a palavra naturismo numa grande jogada de marketing, porque o que chamaria mais atenção, um bar gay naturista ou um bar gay nudista? Porque como o naturismo tem uma definição de ser algo respeitoso e familiar, misturar isso com algo "proibido" ou "censurado" com certeza chamaria mais atenção e atrairia mais pessoas. Já o nudismo é algo mais simples, sem conceitos ou definições.

André Gonçalves

São Paulo - SP

(enviado em 9/08/09)