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Jornal Olho nu - edição N°184 - Março de 2016 - Ano XVI

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Naturistas denunciam orgias na Praia do Pinho

 

Na edição de domingo passado, dia 28 de fevereiro, o jornal catarinense Diarinho do Litoral, de Camboriú, publicou matéria sobre as atividades sexuais ilegais que são praticadas por não naturistas na mais antiga praia naturista do Brasil. Segundo Luiz Hack, presidente da Pinho-NAT, associação criada justamente para gerenciar a praia do Pinho, "depois de inúmeras tentativas de formalizarmos acordo com os representantes do Poder Público, notadamente da Secretaria de Segurança Pública, para viabilizarmos soluções concretas, outra saída não nos restou senão convocarmos a imprensa para levarmos aos administradores públicos e à população em geral a situação caótica por que passa a Praia do Pinho."

 

Leia a matéria transcrita a seguir:

 

"Virou sacanagem. Naturistas denunciam orgias na Praia do Pinho. Costões e trilhas são usados como motel a céu aberto. Acabou o clima familiar da famosa praia de naturismo. Naturistas culpam exploração comercial; empreendedores pedem mais policiamento.

 

A praia do Pinho, em Balneário Camboriú, é considerada a primeira de naturismo do Brasil. Foi por isso que os 500 metros à beira-mar, entre Taquaras e Estaleirinho, ficaram famosos no país inteiro e até no exterior.

 

Os adeptos da prática de curtir a praia do jeito que vieram ao mundo defendem que essa é uma forma de estar em harmonia com a natureza. O problema é que a relação entre os diferentes tipos de frequentadores do lugar e dessa turma toda com o meio ambiente não tem sido harmoniosa nos últimos tempos.

 

Parte da praia se tornou um motel ao ar livre. O canto esquerdo da orla, região mais ao norte, é o lugar preferido dos exibicionistas e dos sem-noção. Naquela região, cheia de pedras e costões, e de trilhas criadas pelo homem, tá rolando até bacanal. Depois de receber denúncias de frequentadores, no último sábado, a reportagem do DIARINHO esteve no local e flagrou sexo e drogas, só faltou mesmo o rock and roll.

 

Alguns casais até procuravam um lugar masi afastado para começar a agarração. Outros, no entanto, não estavam nem aí para a plateia ou para os desavisados que topavam com o rala-e-rola a céu aberto.

 

Dois homens chegam, encontram uma pedra para se instalar e dão início aos amassos sem se preocupar com as cenas de intimidade. Usam o lugar com se estivessem dentro da própria casa ou num motel.

 

Trazem camisinha, lubrificante e tudo mais - ou seja - vieram para a praia para transar.

 

Dois outros homens também escolhem o costão para transar. Ficam no sexo oral, enquanto observam uma muvuca que vai rolando lá na extremidade norte do costão. Um grupo de jovens, seis ou sete, começa a gritaria quando se aproxima uma mulher para se juntar á cambada de marmanjos. Lá eles bebem, fumam maconha e fazem a festa. A garota se exibe, rebola pros caras, depois some um tempão atrás  de uma pedra enquanto o resto fica ao redor.

 

Num espaço entre o casal praticando sexo oral e o grupo de jovens, um homem deita nas pedras com o celular na mão e começa a se masturbar, enquanto ele mesmo filma a cena. Nas trilhas abertas na mata, casais entram e saem. Apesar da praia não estar lotada, por causa da chuva, a movimentação nas trilhas e no costão é grande."

 

A luta do Naturismo é incessante e é necessário que nós naturistas tomemos posse de todas as áreas naturistas públicas oficiais.

 


 

(enviado em 1/03/16 por Leonardo Spindola)


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