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Jornal Olho nu - edição N°182 - Janeiro de 2016 - Ano XVI

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Relato de uma expansão de 3º Grau

por Jorge Bandeira*

 

Ao chegar no aeroporto de Salvador, as queridas Nilza e Suzel já estavam lá, juntamente com o Gustavo, que nos levou a todos em seu pequeno grande carro para a Ecovila da Mata. Eu já conhecia a magia e a beleza do local de Waldo e Marisa, e minha querida Sunny, que pisava os pés e o coração pela primeira vez na Bahia, imediatamente sentiu a força grandiosa do lugar. As coisas ali ganham intensidade e energias crescentes, a programação da Virada foi contagiando os participantes. Os terapeutas e oficineiros possuíam as qualidades essenciais em suas atividades, e o clima de harmonia e equilíbrio vibrava constantemente. Tudo ali gravitava em torno do amor profundo e da gratidão eterna.

 

Eis que numa das atividades surge a família sapo, esse gracioso batráquio que se tornou o animal símbolo desta Virada de número tríade.

 

A pequena Ísis, o Miguel, Júlia e João e demais crianças eram as fortalezas do futuro e estávamos bem protegidos.

 

A Sauna Sagrada e A Cerimônia da Ayauasca, nosso CAAPI, o chá da floresta, vieram nos trazer gratas iluminações, assim como o rapé veio nos conduzir por caminhos abertos no raiar da percepção.

 

O soar do tambor da Montanha de Rosas, o sino tibetano de Luiz, a voz suave e Serena de Almani, a eficácia de Alessandra e sua impressionante habilidade e resistência em aplicar acunputura e massagem em 30 pessoas numa sessão coletiva, o carisma de Julieta, a predisposição incansável de Gilson, o sorriso infinito de Luiz, o humor de Ilem, o trabalho árduo de Samir e Lobo, seres de beleza colossal, eram, de certa forma, todos nossos guias que nos seguravam e nos davam forças no dia a dia da jornada na Ecovila-Ecoparque, irmanados pelos 4 elementos , ali estavam todos.

 

Waldo e Marisa nossos amados anfitriões, garantiram nosso bem estar, do início ao fim, e além do evento. Gratidão.

 

Ao pessoal da cozinha, na figura de Guil, nossos elogios.

 

Agradecemos ao alimento, ao Sol e à Lua... era nosso cantar em cada divina refeição vegetariana que recebíamos de tão gentis mãos.

 

Uma família naturista que já conhecia. Alessandro, Roselinda e a pequena Ísis, que foi nossa Alice de dentro da toca do coelho, nossa atriz e bailarina que esteve conosco do Teatro Éden, junto com Cassio, na encenação de Peregrinações de Isaías ao redor de si mesmo, livro que foi lançado naquela noite de esplendor e de arte. Gratidão ao nosso amado público. Luciana, Ana, Marigloria, Thais, Amanda, Rivica, Cleide, Moraes, Cezar, Leia e tanta gente linda que nos perdoe se esquecemos de citar alguém. A nossa memória nos conduz agora para a Cachoeira dos Índios, onde eu e Waldo depositamos para serem energizados à mão sagrada do Jagube (que depois da cerimônia do chá ofertei ao Lobo) e o totem que veio da tribo amazônica dos Satere Maue (a terra do guaraná).

 

As boas energias convergem desde Hermes Trimegisto aos arcanos superiores tudo se conecta do fragmento extraterrestre na Sauna Sagrada ao O Alienígena de Manaus não há o ocaso e a ordenação do caos e eminente deixe agir a regra dos três, você dá aquilo que merece. Ecos da Mata ressoam em teu coração. Uma vila de vizinhos que sempre existiu de Norte a Sul do Brasil e além uma saudação ao Sol interior de cada um, que esta Virada, a da Trindade de Jesus Maria José abrande as dificuldades.

Paz e auspiciosidade

Hari bol

Amém

Aleluia

Axé

Salve

Viva a Virada da Expansão.

(a todos da Virada da Expansão III dedicamos este texto)

 

Pelo arauto dos índios da floresta Ara Watasara (andarilho do tempo).

 

*presidente do Graúna - Grupo Amazônico União Naturista

 

(enviado em 6/01/16 por Waldo Andrade via Whatsapp)


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