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Jornal Olho nu - edição N°180 - Novembro de 2015 - Ano XVI

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 Imagens no Naturismo prejudicam a imagem do Naturismo?

O jornal OLHO NU lança esse debate aberto a quem quiser participar. Com o avanço da tecnologia é cada vez mais difícil evitar que imagens não autorizadas sejam capturadas nas áreas naturistas, públicas ou privadas.  As regras da Federação Internacional de Naturismo são claras, mas muita gente as ignora. Gravar ou fotografar sem autorização prévia de todos os focalizados está sendo uma atitude comum de pessoas que visitam ou frequentam as áreas naturistas, principalmente em ocasiões festivas. O maior problema é saber o que será feito com as imagens capturadas. Se fossem apenas distribuídas nas páginas de sites de divulgação do Naturismo, menos mal. Mesmo assim nem todo mundo que visita ou frequenta área naturista gostaria de se ver nu em fotografias tiradas por terceiros, que poderão ser copiadas e divulgadas em sites antagônicos ao Naturismo. E é esse o maior problema.

Por outro lado normalmente pessoas, que visitam pela primeira vez locais onde não estiveram antes, gostam de registrar momentos, e eu me refiro a qualquer lugar, mesmo não sendo naturista. Isto é natural ao ser humano. As fotos são tiradas sem autorização prévia e as pessoas que eventualmente são focalizadas não parecem se importar. O que será feito com aquelas imagens? Ninguém sabe e, aparentemente, ninguém se importa. É claro que o diferencial está na nudez. Está também na dificuldade da aceitação da nudez tanto por parte de quem fotografa como daquele que é focalizado. No primeiro caso, a não ser que o fotógrafo seja tarado, não é muito comum pessoas focalizarem partes genitais, seios e bundas vestidas, mas quando há nudez muitas das imagens tentam destacar justamente estas partes que fazem parte do conjunto do ser humano. No segundo caso, grande maioria dos nudistas não se importaria de ter estas partes do corpo fotografadas se estivessem vestidas. Mas despidas, não.

Uma matéria publicada no jornal canadense Times Colonist em maio passado tratou justamente do incômodo que os banhistas de Wreck Beach sentem ao serem fotografados por voyeurs e recorreram às leis para ver se era possível impedir essas ações. No entanto, veja o resultado publicado no jornal:

 

Os nudistas de Wreck Beach pediram aos parlamentares para protegê-los de serem fotografados nus na praia, mas os parlamentares não concordaram. Vic Toews, o futuro ministro da Justiça, conservador, argumentou que a expectativa de privacidade não se aplica a propriedade pública e "os naturistas de Wreck Beach querem as duas coisas" -estarem em área pública e sentirem em áreas privadas. Mas Green escreve que os nudistas podem ter uma expectativa razoável de privacidade se estatutos municipais ou sinalizações oficiais em praias públicas apoiarem a sua posição. (colaborou Richard Pedicini, de São Paulo, em 2/11/15).

 

Na opinião do leitor Joaquim Mariano "as máquinas fotográficas profissionais e semiprofissionais estão caindo em desuso, substituídas pelas câmaras eletrônicas de celulares. Aquelas máquinas, tinham o objetivo específico de se fotografar e eram mais visíveis, facilitando o “policiamento” das ações fotográficas. Com os celulares esse “policiamento” torna-se muito difícil devido à profusão de aparelhos em nãos de quase todos os frequentadores de praias naturistas. Há que se conscientizar os capturadores de fotos nesses locais. (de Goiânia, em 4/11/15).

 

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(atualizado em 5/11/15)


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