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Jornal Olho nu - edição N°175 - Junho de 2015 - Ano XV

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Publicação das mensagens enviadas no mês de junho de 2015 à seção Cartas Enviadas do jornal OLHO NU


Você realmente é naturista?

 

Olá pessoal, gostaria de propor uma situação para os homens, mas que também serve para as mulheres, é só inverter a situação. Imagine que você tem uma amiga do trabalho ou da faculdade, não importa, e que você nunca tenha conversado nada com ela a respeito de naturismo. Então em um dia de muito calor ela o convida para ir até a casa dela. E logo ao entrar em casa, sem a menor cerimônia, tira toda a roupa ficando completamente nua. Qual seria sua reação? Imaginaria que ela esta se oferecendo para você ou por estar muito calor é natural ficar sem roupa?

 

Ou perguntando de outra forma, até que ponto você realmente é naturista? Até que ponto você realmente vê a nudez com naturalidade? Ou afinal não consegue desassociar a nudez do sexo?

 

Esta amiga nunca havia dito antes que era naturista, mas pode se pensar que para ela a nudez é extremamente natural e não seja necessário um aviso prévio para ficar nua em sua própria casa. Ou pode se pensar que ela realmente esta interessada em fazer sexo com você.

 

Em suma, como você pensa afinal? Realmente vê a nudez com naturalidade?

 

Abraço a todos.

 

Jorge Barbieri.

Osasco SP

jorge.barbieri1@fatec.sp.gov.br

(enviado em 14/06/15)


Minha mensagem para a rede Globo, sobre o personagem nudista na telenovela Babilônia:

 

Cumprimentos pelas personagens lésbicas. Cumprimentos, também, pela introdução do personagem nudista (Clóvis), cuja presença desperta a atenção do público em geral para a naturalidade do corpo e para a inocência da nudez, ainda conotados, erradamente, máxime pelos religiosos, com sexualidade. Sugiro que, em diálogos, explorem a naturalidade do corpo, a inocência da nudez, a irracionalidade da distinção de partes do corpo em obscenas e apresentáveis, a sua inofensividade para crianças (motivo de apreensão de alguns e pretexto de repressão, para outros), a existência da nudez doméstica, em família, em campos e praias de nudismo, na Europa, há décadas (e há cerca de 5 gerações). A parcela esclarecida (e laica) da população brasileira parece-me ser indiferente à nudez, ao contrário dos crentes. Sugiro que, em telenovelas vindouras, insistam no tema e que, nelas e nesta, personagens nudistas convivam com familiares, amigos e terceiros; cenas nas praias de nudismo serão enriquecedoras. É tema de interesse atual, porquanto o projeto de reforma do Código Penal mantém o crime de atentado ao pudor, cuja interpretação depende do estado dos costumes, sendo que, no Brasil, a nudez em público não é proibida. Em dezembro de 2014 e janeiro de 2015 houve inúmeros casos de homens e mulheres nus em público, em Curitiba e Porto Alegre, em nudez natural. Há avanço de mentalidades, neste aspecto. No meu blogue (arthurlacerda.wordpres.com) há artigos sobre o nudismo à luz dos costumes, da ética, do direito, com informações acerca dele, como costume difundido na Europa. É tema que suscitei em carta às polícias militares do PR e do RS, à ministra dos Direitos Humanos, ao deputado Jean Wyllys e ao Ministro da Justiça. Saúde e fraternidade.

 

Arthur Virmond de Lacerda Neto

Curitiba - PR

arthurlacerda@onda.com.br

(enviado em 4/06/15)


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