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Jornal Olho nu - edição N°133 - dezembro de 2011 - Ano XII

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Publicação das mensagens enviadas no mês de novembro à seção Cartas Enviadas do jornal OLHO NU


Mulheres naturistas

 

Lendo a edição de novembro do jornal Olho Nu me deparei com as matérias Eventos e constatei vendo as fotos das pessoas, que as mulheres estavam ou de canga ou de vestidos em um evento para o desenvolvimento do naturismo em nosso país.

 

Já frequentei alguns clubes e praias de naturismo, entre eles, Recanto Paraíso, Ramanat, Rincão, São Miguel, Abricó, Olho de Boi e sempre reparei que 99,9% das mulheres se escondem, mesmo nessas áreas naturistas, ficam nuas só na beira das piscinas e quase sempre sentadas e de pernas cruzadas, na praia, fica mais difícil ficar se enrolando na canga o tempo todo. E olha que elas dizem ser naturistas. O evento em Caldas novas dentro do auditório, acredito eu, a julgar pelas fotos, elas colocaram roupa enquanto os homens estavam à vontade. Sei que nós homens temos mais facilidades em tirar a roupa, só que entra e sai ano, vejo que o naturismo não vai p/ frente. Frequento com a minha esposa e sempre que tem um evento noturno, como música, dança e bate papo, uma fica vigiando as outras, se uma tira, a outra de repente tira também, e se ninguém se atrever a tirar, todas ficam de roupas e só os homens ficam sem roupa. Na hora da refeição, é a mesma coisa , elas alegam que faz parte da higiene, e sempre digo, e os homens e as poucas mulheres que tiram, são porcos?

 

Vejo depois de 11 anos praticando, que são poucas as mulheres naturistas de verdade e não só na beira da piscina, conto nos dedos.

 

Vivo sonhando em ambientes naturistas, onde todos fiquem nus o tempo todo e em todos os ambientes das pousadas, ainda mais no verão.

 

Não vou ao naturismo para ver mulheres nuas e acredito que todo homem 100% naturista, também não, caso fosse, era só ir a uma boate que tem mulheres lindas e jovens se exibindo. O verdadeiro naturista, não repara se a mulher tem celulite, seios caídos, se está fora de forma, afinal, todos nós também temos as nossas deficiências e não é só exclusividade delas, o que importa é o clima entre amigos e sem preconceito e na aceitação de como nós somos e as mulheres que estavam em Caldas Novas de roupa, teriam que dar o exemplo e não adianta dizer que estava frio, pois reparei nas fotos que os homens estavam sem nada.

 

Espero que no próximo verão as coisas mudem um pouco e que nossas (lindas) mulheres naturistas, reflitam um pouco sobre isso. TIREM AS CANGAS, simples assim.

 

Um abraço a todos.

 

Eduardo Thadeu Pissemilio

Rio de Janeiro, RJ

eduardothadeu@uol.com.br

(enviado em 23/11/11)


Existe rivalidade no Naturismo?

 

Geralmente quando se remete a esse tema lembramos muito de política, religião e futebol onde por qualquer discussão fútil as pessoas são capazes de brigar ou romper laços de amizade e que todos sabemos são situações infelizes que não combinam em absolutamente nada com o naturismo que visa justamente o oposto disso. Até não muito tempo atrás, eu pensava que isso fosse exclusividade mais desses segmentos, mas infelizmente também estou encontrando isso no naturismo em especial aqui no Estado de São Paulo.

 

Com o fim oficial do Paulinat, surgiu o grupo SPNat que o está substituindo como associação oficial voltada para o público da Grande São Paulo. Paralelamente na mesma época surgiu também um outro grupo alternativo sem desejar ter vínculo com a FBrN chamado NatiBrasil que embora tenha esse nome, ele atualmente está concentrando suas atividades mais para o público da Grande São Paulo de onde são a maioria dos membros cadastrados.

 

Tomei a liberdade de me cadastrar em ambos até pra conhecer os novos rumos no naturismo de São Paulo. O SPNat é um grupo que surgiu a partir do Nip então eu sou suspeito pra falar, pois já nasceu herdando toda a logística e a organização daquele que é o grupo paulista de maior tempo em atividade no estado e que aos poucos o SPNat vai ganhando identidade e vida própria o que o credencia a ter vida longa e próspera como o seu grupo formador.

 

Já o NatiBrasil me surpreendeu negativamente razão a qual me levou a partilhar este relato. O seu grupo virtual no Yahoo grupos principal canal de comunicação com seus cadastrados, recentemente a poucos dias vi uma mensagem de um internauta que procurava sugestões de contatos para trabalhos de nu artístico e de forma cordial eu respondi indicando o contato do meu amigo Delmonte Vicêncio que é bastante conhecido de suas participações no Sampanat, Nip e que possui um grupo virtual dedicado a esta atividade do qual ele é moderador. Até aí nada demais pois foi uma simples cordial resposta visando ajudar um colega.

 

Eis que por ter apenas divulgado um link e ter feito a menção a sigla Nip, tive minha mensagem bloqueada e ao tentar descobrir com o moderador do grupo o porquê de sua atitude, além de não me dar uma resposta esclarecedora, ele me informou de um forma muito vaga que era proibido fazer divulgações de outros grupos, ao indagá-lo novamente foi mais ríspido e me excluiu do grupo. Depois tomei conhecimento que este senhor teve sérias desavenças pessoais no passado com as direções do Nip e do antigo Paulinat.

 

A sensação que eu vivi foi muito parecida como acontece no futebol caso eu fosse um palmeirense ou sãopaulino que se cadastrou acidentalmente sem saber no grupo de discussão do Corinthians, um vascaíno ou botafoguense no do Flamengo, um cruzeirense no do Atlético Mineiro e por aí vai, ou seja lamentável haver grupos que por uma rixa pessoal do moderador proíbe a participação de outros membros que tenham frequentado outros grupos os quais ele enxerga como sendo um arqui-rival ou inimigo mortal. Depois desse incidente não estou lamentando em nada a minha exclusão nesse grupo e sim de haver pessoas que agem desta maneira o que não condiz em nada com o naturismo. Até então eu não era totalmente contra a existência de grupos alternativos não federados, mas já começo a repensar isso, pois se a idéia dos mesmos é de tentar querer ser "diferente" dos demais, as vezes esse ser "diferente" pode ser um péssimo cartão de visitas.

 

Eduardo Vituri

Campo Limpo Paulista-SP

edufer@free.fr

(enviado em 20/11/11)


Ainda sobre a peça Macumba Antropófoga

 

A temporada deste grande épico do Zé Celso oficialmente encerrou no último dia 2 de Novembro, mas as repercussões foram as mais positivas possíveis. Assino embaixo o depoimento do Cláudio Guerra na edição do Olho Nú de Novembro. Assisti a este espetáculo 7 vezes e gostaria de acrescentar que desde o fim da associação dos jovens naturistas (a antiga Ynai-Brasil) eu nunca vi um número tão expressivo de jovens num número bem equilibrado entre moças e rapazes que espontaneamente se despiram na peça e se sentiram totalmente à vontade. A pista do Teatro Oficina é bem longa e acredito que a corrente humana de pelados que formamos preenchendo na ida e volta deste corredor certamente deu bem mais de 50 metros de comprimento. Foi algo muito lindo de ver e vivenciar já que num dado instante ocorre uma verdadeira fusão entre atores e espectadores, coisa que só a quebra do tabú da nudez foi capaz de proporcionar.

 

Isso faz refletirmos novamente que esse público jovem não tão presente nos encontros das principais associações existe, mas que não se faz presente nelas porque geralmente existe uma carência enorme de atividades pra eles e na Macumba Antropófoga eles encontraram textos, músicas, um ambiente, uma linguagem e uma empatia perfeitamente adequada a eles, além do fato do Zé Celso como um legítimo maestro ter conduzido eles de forma magistral. Novamente enfatizo a minha observação que potencialmente este público nunca deixará de existir, mas quando se investe em atividades sejam elas lúdicas, esportivas ou culturais voltadas a eles tudo é possível.

 

Eduardo Vituri

Campo Limpo Paulista-SP

edufer@free.fr

(enviado em 20/11/11)


Praia do Pinho

 

Até então a Praia do Pinho e o Complexo Naturista Praia o Pinho eram monitorados e fiscalizados pela ONG NATURISTA PRAIA DO PINHO, numa parceria entre ambos. Porém em março deste ano de 2011, a Praia do Pinho(areias) ficou desprovida de fiscalização da ONG pelo seu PRESIDENTE e sua Secretaria geral Zilma Seidler, por desavenças entre a administração do complexo e o presidente da ONG.

 

Então a partir daí a Praia o Pinho está órfã de sua tutela dos diretores da ONG , e diante disso não se responsabiliza mais pelas areias da Praia do Pinho e nem pelo Camping da mesma Praia, que atualmente não passa de uma área onde as normas naturistas não são observadas.

 

Lamento muito, mas não compactuo com tais acontecimentos e repudio atos deste tipo!

 

Valdir Nei Hardke de Melo

Presidente da ONG NATURISTA PRAIA DO PINHO

Balneário Camboriú - SC

(enviado em 20/11/11)


Ainda sobre a praia do Pinho

 

Sobre a Carta da Leitora de Santa Catarina, sobre a Praia do Pinho, tenho a dizer que o trabalho da Associação e dos responsáveis pela praia ao invés de focalizar na divisória que separa a praia, poderia estender-se à praia toda; porque de fato vez ou outra há pessoas nesse lado dos desacompanhados entrando vestidos como se lá fosse a Praia da Galheta que é de total liberdade em se vestir ou despir.

 

Seria bom se houvessem seguranças como na Praia de Abricó. Se alguém convencer o proprietário do empreendimento, de que uma porcentagem do que arrecada na entrada deveria ser investido em seguranças, esse problema que aquela Senhora reclamou haveria de ser sanado, pois os mesmos haveriam de estar fazendo cumprir ao Código de Ética Naturista.

 

Eu e minha esposa frequentamos a Praia do Pinho todo ano no verão há doze anos.

 

Saudações Naturistas.

 

Moacir Camargo Filho

Assis -SP

(enviado em 19/11/11)


Opinião sobre a praia do Pinho

 

Boa tarde a todos do Jornal Olho Nu.

 

Muito bom o trabalho de vocês, estão simplesmente de parabéns!

 

Me chamo Mari, sou de Itajaí SC e juntamente com meu marido frequentamos a praia do Pinho sempre que possível.

 

Li a carta escrita por Paulo Sergio Rosa e por isso escrevo como frequentadora da praia, mas principalmente como mulher.

 

Ultimamente a praia não tem sido o mesmo ambiente de paz e harmonia mesmo. Como formamos um casal sempre ficamos da parte das famílias e lá tudo é muito tranquilo.´Mas a partir do momento que se cruza para o outro lado da praia a situação é realmente constrangedora. A maioria dos homens que lá estão (não todos, não vamos generalizar) vão exatamente para ficar olhando qualquer mulher presente e atuando de forma a ferir todas as regras do local principalmente em se tratando do caráter sexual. O outro lado da praia realmente não está um lugar recomendável. É vergonhoso o que se pode presenciar por lá. As vezes meu marido e eu gostamos de caminhar por toda a praia e o que hoje existe é uma tremenda falta de respeito, não importa se a mulher está acompanhada, como no meu caso, os homens começam a seguir a gente a ponto de dar medo.

 

Com certeza que está na hora de as autoridades do local tomarem as devidas providências para que o lugar possa oferecer à todos aquilo que ele propôe: NATURISMO e não simplesmente um bando de gente pelada atuando de forma inadequada. O lado dos desacompanhados realmente merece maior atenção!

 

Um abraço a todos,

 

Mari E. S. (e Nestor S.)

Itajaí - SC

(enviado em 16/11/11)


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