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Jornal Olho nu - edição N°107 - outubro de 2009 - Ano X |
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Cartas para esta seção: cartas@jornalolhonu.com Devem constar nome e sobrenome, cidade e estado do redator Não serão publicadas cartas anônimas e sem estas exigências. (Republicação das mensagens enviadas para a redação do jornal OLHO NU entre 4 de setembro e 14 de outubro de 2009) Olho de Boi - Búzios - relato
Olá, tudo bem?
Tomei a liberdade, ao ler a sua matéria na internet, de lhe escrever e contar como foi nossa primeira visita a uma praia naturista.
Somos de São Paulo e estávamos neste fim de semana em Búzios e resolvemos conhecer a praia Olho de Boi. Depois do famoso sobre e desce, finalmente chegamos e havia poucas pessoas, sendo 2 casais e o restante homens. Um rapaz negro alto, super bronzeado nos recebeu dando a entender que era o que zelava pelo lugar, porém não pude deixar de observar que ele tinha um acessório, uma espécie de borracha, em seus órgãos genitais, ou seja, no nosso ponto de vista, parecia um acessório para manter a ereção.
Ficamos na praia o dia todo e foi aparecendo pessoas, mas sempre mais homens desacompanhados e casal, além de nós, tinha 5. Mas o que me incomodou realmente foi esse rapaz com esse acessório, que durante todo o dia ficou em pé, não circulava pela praia, sempre no mesmo ponto e além disso ficava se tocando, sutilmente, mas se tocando. Na primeira vez que eu e meu namorado fomos para a água, ele veio junto puxou conversa, saímos fora, pois já estávamos incomodados e percebemos que o intuito de alguns lá não era apenas relaxar e curtir a praia.
Depois apareceu outro homem negro também, parecia ser conhecido desse outro com o acessório e toda a vez que ele passava perto de nós, sempre fica olhando para a minha parte íntima, isso me incomodou profundamente, pois era a todo momento que ele fazia isso, chegando ao absurdo de ficar parado na minha frente quando eu estava colocando minha roupa para ir embora.
Quanto ao outro rapaz com o acessório, depois que chegou um casal, cuja mulher era uma loira muito bonita, ele se virou e ficou observando-os o tempo todo.
Quando fomos embora, fizemos amizade com o outro casal, estrangeiros inclusive, e perguntamos se eles também observaram a mesma coisa, mas não ficamos surpresos quando a resposta foi afirmativa. Eles se sentiram tão constrangidos como nós, inclusive nos relataram que quando chegaram, esse rapaz que se dizia zelar pela praia, disse para que tinha que tirar toda a roupa, pois ela havia tirado apenas a parte de cima.
Quando chegamos no topo da trilha, o encontramos parado, se tocando, observando a Praia Brava e eu perguntei: você é quem cuida da praia?ele respondeu: sim, inclusive mais cedo tinha uns moleques querendo fazer bagunça e eu não deixei!.....Não senti nenhuma convicção.
Eles se sentiram tão constrangidos como nós, inclusive nos relataram que quando chegaram, esse rapaz que se dizia zelar pela praia, disse para que tinha que tirar toda a roupa, pois ela havia tirado apenas a parte de cima.
Enfim, o que quero dizer é que por se nossa primeira vez, poderia ser “traumatizante”, devido às surpresas que encontramos, afinal imaginávamos que esta era uma praia controla pela secretaria de turismo, mas sinceramente, apesar de ter adorado a experiência do naturismo, aquela sensação maravilhosa de liberdade, não temos certeza se voltaremos um dia à Olho de Boi.
At,
Aurilene Amorim São Paulo - SP (enviado em 13/10/09) Caso Colina do Sol X SBT
Li parte do processo movido contra a emissora de TV SBT. Parabéns a todos pela vitória. Isto serve de lição; fará com que algumas mentes medíocres reflitam melhor sobre a natureza humana. Sou budista e me considero naturista, falta convencer minha namorada me acompanhar. Lamento não estar no Congresso.
Abraços.
Juvenal Antonio da Silva Maceió - AL (enviado em 9/10/09) Ainda sobre o Pânico na TV
Para quem ainda acha um exagero criticar essa matéria do Pânico na TV em Tambaba, basta saber que a repercussão geral foi péssima.
Segue um trecho do "Diario de Maringá" de 06/01/2009 http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/227226
Apelação
"Depois de colocar duas paniquetes peladas desfilando numa praia de nudismo, Tambaba, é difícil prever onde o “Pânico” pode chegar. Matéria repetida. O mesmo foi feito com a Samambaia, quando ela ainda estava por lá".
"Não há outra explicação senão desespero pela audiência. Pode ser perigoso. Embora certa parcela do público masculino goste, esse tipo de apelação sempre traz consequências bem desagradáveis".
Como poderemos, nós naturistas, promover e divulgar esta prática familiar e respeitadora se alguém nos jogar na cara que "vocês são é uma cambada de tarados safados"?
Para os frequentadores de Tambaba essa situação ganhou um viés dramático.
Não admito em hipótese alguma divulgar o naturismo num programa apelativo, que visa somente os números do IBOPE em cima da nudez de "mulheres-qualquer-coisa", da patifaria, do erotismo e do besteirol non-sense.
Sabemos que reportagens de TV necessitam de certas facilidades e apoio para serem executadas, portanto, não entendo como essa situação ainda insiste em se repetir.
E como diz o ditado: "À mulher de César não basta ser séria, tem ainda que parecer séria"
Se houve autorização, permissão e consentimento para que uma desastrosa matéria dessas fosse filmada, é extremamente preocupante vermos que o naturismo está dependendo desse tipo de veiculação para se mostrar ainda ativo.
Agora, caso seja uma situação sem volta em nosso meio, que se defina logo a que se destina o naturismo no Brasil, ao público adulto de baixo nivel ou a familia, esta ultima, cada vez mais ausente.
Flaviano Augusto Natal - RN (enviado em 7/10/09) FBrN - O FIM DA SONAPA - ONDE ESTÃO OS NATURISTAS COM COMPROMISSO ?
Prezados Senhores,
A situação que vive a SONAPA atualmente é a mesma de várias outras associações, que não conseguem que os naturistas que participam das reuniões, assumam o compromisso de ajudar a manter a própria associação.
Ajuda não é apenas ajuda financeira, mas também compromisso. Infelizmente em muitos locais temos visto que as pessoas querem usufruir de todas os direitos mas não querem ter nenhum dever. Precisamos que surjam com urgência novas lideranças para ajudar os atuais dirigentes.
Hoje quem funda uma associação tem ficado com o ônus de mantê-la, dirigi-la e decidir por tudo. É uma camisa de força que se impõe a bravos colegas que hoje tem vivido isso: Jorge no Graúna, Elias no Planat, Laércio no Goiasnat, Wesley no CNEM, Renata e Sergio no NIP, Cláudia no Paulinat, Valdir na Ong Naturista, Pedro na Abricó e por ai vai. Poderia relacionar nomes para todas as associações. E quantas fecharam pelo mesmo motivo.
A Federação tem caminhado com muita dificuldade, sem recursos e apoiada por bravos companheiros que tem comparecido, as vezes com dificuldades, como foi neste VII Encontro em Tambaba. ANA, BRASIL NATURISTA, GOIASNAT, PLANAT, SONATA, CNEM, MDM, JORNAL OLHO NU, ONG NATURISTA PRAIA DO PINHO, COLINA DOS VENTOS e COLINA DO SOL estiverem presentes. As demais foram representadas.
A estes heróis do naturismo brasileiro gostaria de agradecer o apoio e parabenizá-los. Mas até quando vamos resistir sem que apareça novas lideranças dentro dos próprios grupos ? Até quando a eleição de uma nova diretoria numa associação vai representar um momento de dúvida e apreensão ? em 2011 teremos novas eleições na FBrN – quem encontraremos para dar continuidade aos trabalhos ?
Quando Carlos Sena diz que estão “sobrando” 22 naturistas na SONAPA, eu pergunto: - onde estão estes 22 naturistas que não podem se reunir, fazer um colegiado e manter o sonho naturista aceso no Pará ?
Fica aqui este questionamento: - as vezes estamos exigindo demais dos dirigentes, que estão levando o naturismo com dificuldades e custa de sacrifício pessoal – tempo, dinheiro, convivência com a família, interferência no trabalho, etc. Não é mais fácil dividir as tarefas para multiplicar o lazer ?
Um abraço a todos
Presidência da FBrN Goiania - GO (enviado em 5/10/09) Grupos de São Paulo Amigos
Decidi dedicar esta mensagem em relação ao naturismo paulista, que creio eu atualmente congrega o maior número de adeptos da nossa filosofia e que até hoje luta pela realização de uma grande meta que é ter uma praia oficial em seu litoral. Diante disso decidi compartilhar com todos os leitores algumas observações e questionamentos.
De um lado tenho visto e acompanhado com grande destaque a eficiência e o fortalecimento de dois grandes grupos o Paulinat e o Nip e que somado também as importantes colaborações da Natusapiens juntos tem feito acontecer uma grande gama de eventos e dos mais variados. É de se elogiar esta eficiência pelo fato de haver uma verdadeira sintonia no calendário de eventos de ambos, de modo que quem participa ativamente destes grupos tem a possibilidade de participar de 2 a 3 eventos por mês, algo muito difícil de imaginar há não mais que 2 anos atrás.
Porém de outro lado vejo que existem outros grupos locais menores, isolados e sem nenhuma atividade grande parte do ano. Não cabe a mim julgar e tão pouco questionar quais são as causas, pois todos os grupos naturistas brasileiros um dia começaram da mesma forma como pequenas células. No entanto, ao longo desta última década em nosso estado percebi que sem união e sem uma sintonia de pontos em comum entre elas fica bem mais demorado e difícil crescer e prosperar.
O meu questionamento é o seguinte: Seria interessante para SP se houvesse um primeiro e grande congresso estadual capaz de poder agregar todos os grupos e quem sabe a partir daí até vir a formar uma federação paulista, forte e capaz de lutar e alcançar em menos tempo o tão sonhado objetivo no litoral?
Levando-se conta que até já existem algumas células no litoral, eu penso que seria muito importante pro estado se todos os grupos deixassem de lado eventuais divergências que possam existir entre eles e participassem juntos de um evento assim que poderá dar um novo rumo no naturismo em São Paulo. Apesar de já estar caminhando muito bem com a sintonia que existe entre Paulinat e Nip e que tem sido benéfica a ambos, mais grupos unidos seria muito melhor e assim o sonho da primeira praia naturista paulista aos poucos começaria a se tornar viável e real.
Eduardo Vituri Campo Limpo Paulista-SP (enviado em 29/09/09) |
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